“Precisamos de estar orgulhosos dos jogadores, que lutaram e tiveram um desempenho muito bom. O futebol pode ser cruel. Agradeço o apoio dos adeptos, que foram incríveis. Foi muito difícil, porque queríamos dar uma alegria ao povo português. A equipa deu tudo e mostrou os valores de Portugal”, disse o selecionador da equipa portuguesa.
Roberto Martínez considera que o jogo frente à França foi bom, “nós tivemos mais bola, criámos oportunidades e jogámos olhos nos olhos numa partida aberta. Faltou-nos precisão e marcar um golo”, admite.
“Foi um jogo de alto nível técnico e tático e tentámos tudo”, considera Martínez que acredita que a equipa lusa criou perigo por dentro e que Rafael Leão esteve sempre preparado para utilizar o seu talento e todos os jogadores que entraram a partir do banco de suplentes ajudaram e acrescentaram. “No geral, foi um desempenho muito bom, mas faltou o resultado final”, disse.
Sobre o desempate por grandes penalidades, o selecionador resume: “hoje a bola bateu no poste e saiu. É a diferença, mas faz parte”. E descarta falta de qualidade ou de preparação, considerando que foi azar. “O futebol é assim. Uma equipa precisa de passar e a outra não pode. É cruel, porque tivemos muito mérito hoje”, afirma Martínez.
O selecionador não está preocupado com o estado de espírito de João Félix porque “o balneário é forte e ajuda um jogador que esteja num momento difícil”.
Martínez acredita que o melhor desta seleção “é a atitude, o que tivemos no balneário e o apoio dos adeptos portugueses. Foi uma experiência única. Estamos tristes, porque queríamos dar-lhes uma alegria grande, mas foi um período em que demos tudo”.