O grupo Renault revelou esta semana que as receitas atingiram 9.800 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, mais 20,5% face a em igual período do ano anterior, devido aos resultados do plano de reestruturação em curso.
Ainda que as vendas de veículos tenham diminuído 2,4% para 481 mil unidades no período em análise, o efeito preço foi positivo (mais 12,8 pontos percentuais no trimestre), representando o melhor desempenho em termos históricos.
Além disso, o grupo Renault está a acelerar a sua política de reestruturação e comercial focada no valor e que foi iniciada no terceiro trimestre de 2020, refere o fabricante automóvel em comunicado.
A Renault insistiu sobretudo nas vendas a particulares, que são mais rentáveis que as vendas a frotas, tendo atingiram 70% (mais seis pontos) nos principais mercados europeus (França, Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido).
Por outro lado, os clientes nos seus principais mercados estão a optar pelos modelos com versões mais equipadas e mais caras, adianta.
Na nota divulgada, o grupo Renault realçou também o “efeito positivo” do lançamento do modelo elétrico Megane E Tech e do Arkana, que representaram 41% das vendas (cinco pontos mais do que no mesmo período do ano anterior).
Quanto aos veículos eletrificados (elétricos ou híbridos) indicou que continuam a aumentar as suas vendas, representando 42% de todos os veículos vendidos pela Renault no trimestre em apreço, e 38% desde o início deste ano fiscal.