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Highlights dos processos de investimento de WARREN BUFFETT:

Desde a sua criação no final dos anos 60, a Berkshire Hathaway, uma empresa têxtil obsoleta e em declínio de Nova Inglaterra (EUA), convertida por Buffett num conglomerado de seguros, fundo de private equity e wealth management, proporcionou um rendimento médio de 20%/ ano: 10% acima do SEP500 incluindo dividendos – um rendimento excecional e consistente ao longos de +50 anos.

Devido ao sucesso e a sustentabilidade dos seus investimentos financeiros, os discursos e entrevistas de Buffet tornaram-se material de estudo da maioria dos investidores.

Buffett investe em função dos fundamentos e no potencial de negócio de cada empresa, e apoia as decisões de compra/ venda no valor intrínseco das mesmas e não nos movimentos de preços sempre flutuantes.

A Berkshire não investe com base nas expectativas do preço das ações a curto-prazo, mas sim no potencial de crescimento e geração lucros no médio-longo prazo.

O valor da empresa é o resultado de uma estimativa racional dos lucros que uma empresa é capaz de gerar, descontados a uma taxa conservadora (normalmente a taxa sem risco a longo prazo mais um prémio).

O valor intrínseco é o montante que uma pessoa informada pagaria por uma empresa. Uma estimativa que não deve ser confundida com o valor contabilístico, que é o registo contabilístico do património líquido da empresa.

Contudo, estes adjetivos – racional, empresarial e de longo-prazo – não são as virtudes mais frequentes nos mercados.

Valor não deve ser confundido com preço quando o mercado sobe por euforia, nem quando o mercado é dominado pelo medo e incerteza.

A adoção de uma mentalidade Empreendedora: de acreditar que se é um “parceiro de longo-prazo” dos negócios em que se investe. Uma visão que se concentra nos aspetos micro da natureza do risco do negócio, dos seus concorrentes, da sua vantagem competitiva, … .

Repetidamente e independentemente do clima macroeconómico, Buffet tem insistido que a única coisa importante para aumentar o poder de compra dos investimentos é ter um punhado de “bons negócios”, com uma avaliação conservadora.

“Identificar estes negócios é a única coisa que sabemos fazer, não estamos no negócio de prever movimentos das taxas de juro, nem estamos no negócio de prever mudanças nos mercados, que estão sempre a oscilar entre o medo e a ganância”. Embora a volatilidade seja uma fonte de oportunidades para os investidores pacientes, não o é para todos.

A Berkshire costuma agir gananciosamente quando os outros têm medo, e de uma forma cautelosa quando os outros se comportam gananciosamente.

Uma boa maneira de lidar com a volatilidade é precisamente conhecer bem os negócios que tem em carteira e o seu valor intrínseco.

Buffett gosta de negócios simples e previsíveis, e gosta que sejam geridos por pessoas honestas, devidamente alinhadas com os acionistas.

Outros temas recorrentes que fazem parte do ADN da Berkshire são a prevenção de alavancagem, uma fonte de problemas desnecessários, favorecendo antes o crescimento do património líquido das empresas em que investe de forma lenta e sem pressa, com reduzida exposição a derivados, que por regra envolvem mais riscos do que rentabilidade.

O sucesso de Buffet baseia-se no desenvolvimento de princípios sólidos e simples. Buffet compra apenas negócios que entende e a um preço razoável.

Tem a certeza de que ser preguiçoso é mau para a produtividade?

As pausas durante o dia de trabalho são críticas para melhorar o desempenho profissional.

O cérebro não está preparado para mais de 2 horas de atenção contínua, pelo que após esse período, começam a aparecer erros.

Por regra as pessoas algo preguiçosas tendem a procurar soluções que aceleram as tarefas mais tediosas do dia-a-dia. Esta é grande mais-valia, pois ter este tipo de trabalhador numa empresa pode ser a chave para melhorar a automatização de alguns processos. Se quiser fazer uma tarefa mais rapidamente, dê-a a uma pessoa preguiçosa. Encontrará uma forma fácil e rápida de a executar.

Três competências dos Empresários preguiçosos:

  1. TÊM OLHO PARA O TALENTO

Este tipo de pessoas está sempre a pensar quem poderiam contratar para realizar tarefas específicas dentro da empresa.

Pelo contrário, no caso do tipo dos Empreendedores mais trabalhadores, as suas questões tendem a inclinar-se para o outro lado. Por que razão devemos contratar alguém quando nós próprios podemos fazê-lo?

  1. SABER DELEGAR E ELIMINAR TAREFAS POUCO PRODUTIVAS

Outro ponto forte dos Empreendedores preguiçosos é a sua capacidade de delegar as tarefas aos colaboradores mais capazes e concentrarem-se nas mais criticas e que aportam maior valor.

Este tipo de profissional tende também a desenvolver uma maior capacidade de sintetizar e eliminar tarefas menos importantes, um aspeto fundamental para melhorar a produtividade de uma empresa.

  1. CONSTROEM SISTEMAS QUE MELHORAM A PRODUTIVIDADE

Os Empreendedores preguiçosos tendem a pensar em processos que aumentem a sua produtividade, de modo a libertarem mais tempo para si próprios.

No caso dos Empresários, os mais preguiçosos são os mais propensos a construir modelos de negócios que lhes permitam desaparecer por algum tempo sem que as empresas deixem de funcionar como habitualmente. Uma virtude muito útil, permitindo-lhes concentrar-se noutros projetos.

Diz-se que os Empresários bem-sucedidos vivem no futuro:

Os Empresários de sucesso têm uma predisposição especial para se adaptarem à mudança. Mudanças que nem sempre são previsíveis ou estáveis, nem afetam todos na mesma medida.

É mandatório estar-se atento aos principais movimentos dos mercados, tanto para tirar partido das novas oportunidades, como para reagir a tempo e não se ser deixado para trás:

TECNOLOGIAS: quer a tecnologia seja o core business de uma empresa ou não, os Executivos das empresas devem preocupar-se com a automatização de processos, otimização da produtividade e da eficiência das operações, correta gestão dos diferentes recursos, segurança da empresa e do seu pessoal … .

A tendência de qualquer negócio é a crescente DIGITALIZAÇÃO e AUTOMATIZAÇÃO, que só poderão ser atingidos com a inclusão de softwares adequados, Cloud, Big Data, IoT, Inteligência Artificial, …

SUSTENTABILIDADE: é outra variável critica em qualquer negócio.

Embora o conceito de sustentabilidade vá muito para além do ambiente, é aqui que a maioria das empresas tende a concentrar os seus esforços.

As empresas devem preocupar-se com a utilização de materiais reciclados ou ecológicos, economia circular, logística Km 0, medidas compensatórias para os danos ambientais causados pela sua atividade, … .

ECONOMIA A PEDIDO: baseia-se em modelos de fornecimento flexíveis que dão ao Cliente: o que quer, quando quer e como quer.

Os modelos de negócio de ASSINATURAS estão a crescer a uma taxa de cerca de 30%.

Forte redução dos INTERMEDIÁRIOS: o comércio eletrónico levou ao desaparecimento de muitos intermediários, em especial os que não acrescentam valor. A missão é conectar os fornecedores com o cliente final.

DARK: crescente aparecimento de negócios que são precedidos pelo prefixo dark: dark kitchen, dark store, dark work …

São empresas que fecham os pontos de venda físicos a retalho e os transformam em centros de produção alimentar, centros de armazenamento, preparação de embalagens e distribuição, o que lhes permite poupar montantes significativos nos custos do pessoal, manutenção e infraestruturas.

Highlights do dia-a-dia dos EMPREENDEDORES:

O Empreendedorismo leva à necessidade de assumir múltiplas tarefas a fim de realizar um projeto, o que obriga esses Executivos a esticar o mais possível as suas horas de trabalho.

PRIORITIZAR E DESCANSAR

  1. A necessidade de definir quais as tarefas que têm que ser feitas pelo próprio, por que ordem e dentro de que timing;
  2. A importância de garantir um bom descanso, onde o desporto é um instrumento básico;
  3. Eliminar tudo o que são fatores de desperdício de tempo (alguns Emails, WhatsApp, …).

Tentar reduzir a ANSIEDADE E CULPABILIDADE

A EXIGÊNCIA DO IMEDIATO, vivemos num mundo em que recebemos um número interminável de inputs que desviam a nossa atenção. Há que aprender a RELAXAR, a DIZER NÃO.

ROTINA E BALANÇO: estabelecer rotinas que permitam otimizar o tempo e estabelecer um equilíbrio trabalho-vida pessoal, que permita desfrutar de descanso e de atividades de lazer.

Recusar uma oferta de emprego é por vezes a DECISÃO ADEQUADA:

Recusar uma oferta de emprego é por vezes a decisão mais adequada, mesmo quando está desempregado ou sente que não é valorizado na sua atual empresa.

Sinais a que deve ficar atento nas ENTREVISTAS:

  1. RESPEITO MÚTUO, que é a base das relações duradoras. Num processo de recrutamento, não é apenas o candidato que tem de impressionar o potencial Empregador.

Se o Empregador chega atrasado ou o faz esperar mais do que um período aceitável, demonstra pouca consideração, … .

  1. AVALIE O LÍDER: a chefia direta é determinante no sucesso dos colaboradores e na sua motivação.

Se durante a entrevista não ficou com boa impressão de quem o vai chefiar, não aceite o cargo. Tente perceber se é uma pessoa empática, disponível para o orientar ou se é uma chefia ausente ou arrogante, que limitará o seu crescimento;

  1. ANALISE A ESTABILIDADE: antes da entrevista, faça o trabalho de casa e recolha informação sobre a empresa para perceber se é estável, credível e como trata os colaboradores.

Use o LinkedIn para perceber quanto tempo permaneceram na empresa antigos trabalhadores e os motivos da saída;

  1. O MODELO DE TRABALHO: veja as condições de trabalho que lhe serão dadas (horário, espaço, regime de trabalho).

A pandemia alterou a forma como um vasto nº de profissionais encara o seu trabalho no dia-a-dia:

O que dá sentido e felicidade à minha vida?

Devido ao trauma da pandemia, milhões de pessoas em todo o mundo aperceberam-se que não se sentiam realizadas pelo seu trabalho.

Um estudo recente da PWC concluiu que 20% dos trabalhadores por conta de outrem estavam a pensar mudar de emprego nos próximos 12 meses. Quanto mais jovem era o trabalhador, maior era a vontade de encontrar um novo desafio.

Segundo dados da Randstad, o número de funcionários que se despediu ou deseja fazê-lo aumentou em relação ao ano passado em todas as partes do globo.

Um estudo da McKinsey concluiu que 40% dos trabalhadores estão a ponderar mudar de emprego num futuro próximo e que uma parte significativa dos que já deram esse passo mudaram para outros sectores de atividade. Portugal tem um bom exemplo desta migração entre sectores: maltratados durante anos com salários baixos, muitas horas de trabalho e poucos direitos, os profissionais de turismo recusaram-se a voltar quando o país abriu: “Tem-se registado uma deslocação de trabalhadores da restauração e hotelaria para empregos com melhores condições”.

O salário continua a ser um fator central na escolha do emprego, mas deixou de ser o único. Um estudo da McKinsey mostra que as pessoas que se despediram nos últimos tempos, 31% fizeram-no porque consideravam que a sua função não tinha um “propósito”, 36% queriam melhores salários, e 34% porque os seus chefes eram “despreocupados” e “pouco inspiradores”.

“Faço parte de uma geração que felizmente valoriza muito o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional”.

Tudo indica que o trabalho remoto vai passar a ser um elemento crucial do mundo laboral no futuro. O inquérito da Randstad indica que 95% dos trabalhadores portugueses já não vão todos os dias ao escritório e a média europeia é igual.

A pandemia deixou ao mercado de trabalho vários legados: Um deles foi a ideia de que é possível trabalhar de outra forma, rompendo com a prática das longas jornadas de 10 a 12 horas de trabalho no escritório.

Nos últimos meses uma nova tendência tem vindo a ganhar dimensão no mercado. Os especialistas chamam-lhe demissão silenciosa – quit quitting.

Não se trata de uma demissão no sentido formal do termo. Os trabalhadores não se recusam a trabalhar nem são negligentes na execução das tarefas, simplesmente impõem limites. Não fazem horas extra, não vão além das funções para as quais são contratados, não trabalham mais por “amor à camisola”. Cumprem apenas a função para a qual foram contratados, no horário estipulado.

Esta mudança de mentalidade, cimentada durante a pandemia, marca uma rutura com a forma como nos relacionamos com o trabalho e o seu papel nas nossas vidas. É um caminho sem retorno, este de mostrar que a nossa carreira não nos define como pessoas nem é o centro da nossa existência.

O que os trabalhadores nos estão a dizer, sobretudo os mais jovens, é que gostam de trabalhar, querem trabalhar, mas não é o trabalho que os define ou que domina a sua vida. Esta postura marca uma rutura com as gerações anteriores.

São várias as razões que podem levar um trabalhador a aderir ao movimento da demissão silenciosa. Entre os exemplos de insatisfação profissional estão a falta de reconhecimento das chefias, objetivos de progressão frustrados, salário ou condições de trabalho pouco aliciantes, desmotivação ou ansiedade constante coma rotina laboral.

Um bom líder, “faz com que os colaboradores queiram estar na empresa e se empenhem nos objetivos”. Para isso “é preciso criar um ambiente justo e de reconhecimento”.

48% é a percentagem de pessoas com +45 anos que têm ou procuram trabalho em Espanha; em 2012 essa rubrica era de 36% e em 2030 deverá atingir os 60% da população ativa.

O mercado laboral em Portugal e Espanha encontra-se num imparavel envelhecimento demográfico.

Overview da INDÚSTRIA a nível ibérico:

A indústria engloba atividades muito diversas como a alimentação, a automação e a produção e distribuição de energia elétrica.

Em Espanha a indústria emprega 11.5% da população ativa, 1/5 dos empregos do setor dos serviços, mas é comumente aceite que o emprego industrial é de mais qualidade, estável e com um maior nível remuneratório, para além de que 30% das vendas da indústria se destinam ao exterior.

A economia espanhola tem um tecido industrial muito atomizado, diversificado e exportador.

Nas últimas décadas o peso da indústria sobre o PIB que, no ano 2000 representava 19% e 21% se incluíssemos o setor energético, neste momento apenas representa 14% e 16% com o setor energético.

O mundo progrediu através de sucessivas revoluções industriais, 1º o vapor, depois a elétricidade, a 3ª foi a internet e a atual revolução advem da tecnologia.

Para reeindustrializar teremos que fazê-lo através da automatização, comunicações com implantação massiva de 5G, computação na nuvem, inteligência artificial, internet das coisas, robótica, drones, realidade virtual e aumentada, … Para tal também é importante termos claro como queremos levar a cabo essa reinvenção do setor industrial, onde há três fatores criticos: a nova globalização, a sustentabilidade e as pessoas.

A pandemia, a crise económica, os confrontos sociais e guerra da Ucrânia causaram um golpe ao paradigma da globalização e não são poucos os que colocam em dúvida e se começam a focar numa multi-localização de maior proximidade, mais controlável em termos de qualidade e que contribua para a sustentabilidade.

A indústria do futuro terá que ser mais verde, mais sustentável e terá de incorporar a tecnologia como um fator critico.

Para a integração da tecnologia nas estratégias de sustentabilidade, há soluções que já estão a ser implementadas sob a buzzword da economia circular: agricultura sustentável regenerativa e de qualidade, um setor têxtil de proximidade, respeitável e inovador, e um setor energético maioritariamente renovável e que inclua uma indústria de hidrogénio verde.

FÉRIAS À DESCRIÇÃO são o novo trunfo:

A ideia é idílica: trabalhar onde, quando e como se quiser e ter um número ilimitado de dias de férias pagas por ano. Esta é uma prática que se começa a vulgarizar nas empresas tecnológicas dos EUA e está também a ganhar adeptos na Europa, sobretudo em empresas de setores onde é difícil contratar e reter trabalhadores, em especial de áreas de vanguarda (Tecnologias disruptivas, Inteligência Artificial, Marketing Digital, Robotização, …).

Segundo especialistas, o futuro do trabalho passa por aqui. As empresas começaram a acrescentar a possibilidade de férias pagas ilimitadas ao pacote de benefícios atribuído a um crescente número de trabalhadores. Tal pressupõe que os mesmo gerem o seu próprio tempo e que as métricas de desempenho estão sustentadas na produtividade e no cumprimento de objetivos pré-definidos, e não no número de horas trabalhadas. É o primado da flexibilidade, conciliação, bem-estar e saúde mental que começa a primar nas empresas.

O mais comum é começar a não haver controlo de férias ou folgas a partir de determinado nível de responsabilidade, dado que os profissionais com cargos de responsabilidade vão de férias, mas nunca desligam por completo, mantendo-se sempre disponíveis para a resolução de problemas ou até para interromper os períodos de descanso.

A gestão focada no controlo dos tempos de trabalho começa a ser uma regra do passado. É fundamental para a saúde dos profissionais com tarefas exigentes e absorventes poderem descansar quando sentem necessidade, o que pressupõe que as empresas confiam nesses trabalhadores e no seu sentido de responsabilidade.

Vantagens do fim do controle de férias e folgas:

  1. Melhoria da cultura empresarial – o trabalhador ao sentir que a empresa confia nele, assume maior compromisso e motivação;
  2. Aumenta a produtividade;
  3. Facilita a conciliação familiar;
  4. Diminui os riscos de esgotamento profissional e reforça o bem-estar;
  5. Potencia a atração e retenção do talento.

A FLEXIBILIDADE irá caraterizar o mercado de trabalho nos próximos tempos:

O mercado laboral está numa acelerada mudança.

As Tecnologias permitem novas formas de trabalhar, a Flexibilidade começa a ser um imperativo e o Teletrabalho ganha raízes.

Há crescentes oportunidades para profissionais que pretendam trabalhar a partir de um qualquer local e para os que pretendam desenvolver diversos projetos em simultâneo. A pandemia gerou um ponto de inflexão, as pessoas tiveram tempo para pensar e para redefinir as suas prioridades.

Algumas tendências recentes do mercado de trabalho:

  1. The Great Resignation: fenómeno que levou um expressivo número de trabalhadores a abandonar os seus postos de trabalho, em especial nos EUA e no Reino Unido, dando uma nova orientação à sua vida;
  1. O mercado laboral está cada vez mais HÍBRIDO: um crescente nº de trabalhadores pretendem trabalhar um ou dois dias por semana a partir da sua casa ou de outro local que não o escritório. Após a pandemia e graças às tecnologias, o local de trabalho mudou radicalmente, antes trabalhava-se a partir de um local fixo na empresa e hoje pode-se trabalhar em casa, num café …
  1. Escassez de TALENTO DIGITAL: 40% dos profissionais que detêm algum tipo de competências digitais pretendem mudar de emprego nos próximos três anos;
  1. Trabalho REMOTO: o que obriga as empresas a competir pela procura de talento a nível global;
  1. GIG ECONOMY: um crescente número de profissionais tem vindo a estabelecer-se por sua conta no desenvolvimento de diversas atividades em simultâneo, nomeadamente os experts em determinadas áreas de vanguarda que realizam projetos específicos com uma duração de 3 a 6 meses.

Presentemente, 17% da economia dos EUA já está baseada neste modelo de gig economy e esta tendência deverá crescer e estender-se a diversos outros países ocidentais.

Nos últimos tempos juntaram-se diversas tendências de fundo acrescidos do fator disruptivo da pandemia, durante a qual adquirimos hábitos forçados como o Teletrabalho e tivemos tempo suficiente para pensar, para nos encontrarmos connosco mesmos e decidirmos melhor o que queremos da vida; ouve muita gente a mudar de trabalho, de casa …

As motivações da maioria dos trabalhadores têm vindo a mudar: há 50 anos a principal motivação era conseguir um maior salário e um melhor emprego.

Presentemente, o que move a maioria profissionais é poderem satisfazer as suas necessidades pessoais com maior autonomia.

Adicionalmente e graças às tecnologias, é possível trabalharmos em remoto e gozarmos de uma maior flexibilidade e liberdade do que no modelo tradicional de 8 horas por dia num mesmo local de trabalho.

Competências que precisamos de desenvolver para lidarmos com o presente e com o futuro:

1º Soft Skills: liderança, empatia, capacidades relacionais e criatividade;

2º Hard Skillsproject management, tecnologia, digitalização e a gestão de grandes volumes de dados;

3º Critical Thinking: pensamento computacional, saber descobrir padrões e criar um algoritmo, que são críticos para nos adaptarmos a um mundo em crescente mudança.

A Educação e Formação também mudaram. Até há pouco, um profissional terminava um curso superior e com o diploma procurava um emprego compatível.

Presentemente, o título universitário já não vale o que valia há 20/ 30/ 40 anos e o mesmo pode ser atribuído por uma instituição não universitária, como a Amazon Web Services, que ao outorgar um titulo de arquiteto de sistemas, poderá aportar a esse detentor um emprego com um salário melhor do que muitos cursos universitários.

Tendências do mercado laboral nos próximos 10 anos:

  • Flexibilidade
  • Personalização da oferta formativa às necessidades especificas de cada aluno
  • Tecnologia permite executarmos os trabalhos com muito mais produtividade num menor espaço de tempo
  • Mercado global: vivemos na era da desglobalização industrial e em simultâneo num crescente processo de globalização do mercado de emprego

Jorge M. Fonseca

GEORGE Career Change & Executive Advisors

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