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PSD/Madeira quer créditos para regressados da Venezuela

O Núcleo de Emigrantes do PSD/Madeira apelou ao vice-presidente do Governo Regional para que sensibilize os bancos para disponibilizarem soluções de acesso ao crédito aos cidadãos regressados da Venezuela.

Após um encontro com Pedro Calado, no Funchal, Carlos Fernandes, do núcleo, disse aos jornalistas que um dos assuntos abordados com Pedro Calado foi a “possibilidade de o Governo Regional ajudar a sensibilizar os bancos para soluções de acesso a créditos para beneficiar os regressados” da Venezuela.

O objetivo é permitir a estas pessoas “aceder a mecanismos para poder investir na Madeira”.

No entender do representante, esta é uma forma de contribuir para que a Madeira seja “uma ilha com mais empregos e mais soluções, para que as pessoas possam prosperar na região”.

Outro assunto abordado foi o problema da habitação dos regressados, tendo o núcleo de emigrantes proposto que possam ser “canalizados apoios” através do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), dando a possibilidade de as pessoas adquirirem casas no concelho de Machico, com pagamento durante cinco ano.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o opositor e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Cerca de 50 países, incluindo a maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como presidente interino da Venezuela encarregado de organizar eleições livres e transparentes naquele país.

Na Venezuela, a confrontação entre as duas fações tem tido repercussões políticas, económicas e humanitárias.

Neste país vivia uma grande comunidade de emigrantes oriundos da Madeira, estimando o Governo da Madeira que mais de 6.000 já tenham regressado.

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