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PS denuncia crise nos leitorados e cursos de português no estrangeiro

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O PS questionou o Governo sobre o que classifica de “uma crise nos leitorados e cursos de português no estrangeiro”, afirmando que a falta de condições está a criar graves dificuldades no recrutamento de novos leitores e professores.

As perguntas dirigidas ao ministro dos Negócios Estrangeiros visam saber se o Governo tem conhecimento desta situação, nomeadamente “a situação dramática que os leitorados e docentes de língua e cultura portuguesa em universidades estrangeiras atravessam”.

Segundo o deputado Paulo Pisco, o primeiro subscritor do documento, além de questões financeiras e da carreira destes profissionais, tanto os docentes locais como os professores portugueses sentem grandes limitações para poderem exercer várias atividades que visam, precisamente, a divulgação da língua portuguesa.

O ensino da língua e cultura portuguesas em diversos países, ao nível do ensino superior, é assegurado pelo instituto Camões através da sua rede de leitorados, em cooperação com instituições de ensino superior e organizações internacionais.

O PS lamenta ainda que no Orçamento do Estado para 2025 não existam “medidas, orientações ou rubricas orçamentais no domínio da promoção da língua e da cultura e da sua internacionalização”.

E por isso quer saber se o Governo tem a intenção de “atualizar os atuais protocolos com universidades no estrangeiro e noutros países onde se justifique, de forma a atualizar as condições salariais, de trabalho e de autonomia dos docentes por eles abrangidos”.

O PS defende um acompanhamento de proximidade e dos recursos humanos e materiais adequados e quer saber se esta é a intenção do executivo.

Paulo Pisco disse que os leitores e os professores sentem “uma grande desmotivação”, porque se “sentem abandonados e injustiçados” e afirma que a consequência imediata desta situação é a redução de alunos destes cursos.

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