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Projeto “Força_Saúde” reforça capacitação de profissionais africanos

© DR

O projeto “Fortalecer a aliança entre os Sistemas de Saúde Africanos e Portugal através da capacitação dos recursos humanos – (Força_Saúde)” está a ganhar relevância no combate à resistência aos antimicrobianos, uma das maiores ameaças à saúde pública global. Com uma duração de três anos e um financiamento superior a €1,7 milhões, a iniciativa, que envolve o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), é desenvolvida em parceria com várias instituições de saúde de países africanos.

A ação de formação, focada na resistência aos antimicrobianos, visa reforçar as capacidades dos profissionais de saúde em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O programa iniciado em janeiro de 2024 decorre até dezembro de 2026 e o objetivo é promover o uso adequado de antibióticos e outras terapias antimicrobianas, prevenindo o aumento da resistência que coloca em risco a eficácia dos tratamentos e a saúde pública.

Segundo o site do INSA este programa cofinanciado pelo Instituto Camões “visa ainda contribuir para a resiliência dos serviços de saúde dos PALOP, tendo por base o fortalecimento da atuação dos respetivos Institutos Nacionais de Saúde (INS), contribuindo para o reforço da segurança global através da capacitação dos recursos humanos na área da saúde”. 

A parceria entre o INSA e os institutos nacionais de saúde dos cinco países africanos tem como base a troca de conhecimentos e experiências, essencial para enfrentar este desafio global. Esta iniciativa pretende não só melhorar as práticas de saúde nos países envolvidos, mas também promover a colaboração contínua entre Portugal e as suas antigas colónias no domínio da saúde.

A resistência aos antimicrobianos tem vindo a crescer em várias regiões do mundo, tornando-se uma preocupação crescente para organismos internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS). Com ações como a referida, pretende-se garantir que os profissionais de saúde possam atuar de forma mais eficaz na prevenção e tratamento de infeções, ajudando a salvar vidas e a preservar os avanços médicos alcançados até agora.

Este projeto representa mais uma prova do empenho da comunidade portuguesa na diáspora em promover iniciativas que não só beneficiam a população portuguesa, mas também reforçam os laços de solidariedade com as nações africanas.

Saiba mais sobre este programa visualizando o vídeo em seguida:

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