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Portugal entra a ganhar no Mundial de futebol de sub-20

Francisco Trincão lançou este sábado Portugal da melhor forma no Mundial de futebol de sub-20, ao marcar o golo ‘madrugador’ da vitória sobre a Coreia do Sul, por 1-0, na primeira jornada do grupo F.

O tento do jogador do Sporting de Braga, logo aos sete minutos, parecia abrir caminho para um triunfo ‘folgado’ da seleção nacional perante os vice-campeões asiáticos, só que as dificuldades lusas acentuaram-se com o desenrolar do encontro, deixando cair a ‘tese’ de uma vitória expressiva.

Portugal sobe, assim, ao primeiro lugar do grupo F, com três pontos, sendo que ainda hoje Argentina e África do Sul disputam a outra partida do agrupamento, em Tychy, às 19:30 (hora de Lisboa).

Na terça-feira, a seleção nacional defronta a Argentina, novamente em Bielsko-Biala.

A formação inicial portuguesa foi a esperada, tendo Hélio Sousa apresentado João Virgínia na baliza, atrás de uma defesa composta por Diogo Dalot, Diogo Queirós, Diogo Leite e Rúben Vinagre. No meio-campo, as escolhas recaíram em Florentino, Gedson e Miguel Luís, enquanto o ataque ficou entregue a Trincão, Jota e Rafael Leão.

Apesar de dois ligeiros ‘sustos’ logo no arranque, que obrigaram João Virgínia a afastar o perigo, Portugal não precisou sequer de 10 minutos para se adiantar no marcador, num contra-ataque conduzido por Jota e finalizado por Trincão.

A dinâmica imprimida pela ‘equipa das quinas’ no último terço criou dificuldades ao adversário e o segundo tento esteve próximo de surgir em duas ocasiões, por Trincão e Rafael Leão, este último numa ‘bicicleta’, que passou a escassos centímetros do poste.

Lee Jisol tentou ‘espevitar’ a Coreia do Sul, mas o cabeceamento nem sequer incomodou Virgínia, sendo que, na sequência, Rafael Leão impôs o seu poderio físico e velocidade, mas Lee Gwangyeon evitou o golo do avançado do Lille.

Ainda assim, e tal como Hélio Sousa tinha antevisto, os sul-coreanos mostraram ser uma equipa que não se deixa estar muito tempo por baixo no jogo e, mesmo não criando grandes situações na primeira parte, causou alguns incómodos, ainda que beneficiando de um claro ‘abrandamento’ de Portugal.

A seleção portuguesa começava a revelar algumas dificuldades para entrar no último terço do oponente, não encontrando soluções para ‘ferir’ o adversário na zona mais perigosa (o meio), além de que alguns jogadores surgiram algo ‘presos’ e com pouca explosão, como foram os casos de Gedson ou Rafael Leão.

Os sul-coreanos ganharam ascendente no segundo tempo e, além de um par de situações em que poderiam ter empatado, dispuseram de uma oportunidade soberana, só que Cho Youngwook não tirou partido da absoluta passividade lusa num canto.

Ainda assim, a vitória não escapou ao comandados por Hélio Sousa, que já tinha realçado a importância de entrar numa competição destas, de curto período, logo com um triunfo.

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