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Portugal dá espetáculo frente a um Luxemburgo frágil

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As seleções de Portugal e Luxemburgo defrontaram-se esta terça-feira, no Estádio do Algarve, numa partida a contar para a fase de grupos que dá acesso ao Mundial do Catar em 2022. O conjunto de Fernando Santos venceu por 5-0.

Num jogo em que Portugal estava obrigado a pontuar para não deixar fugir o líder do Grupo A, Bernardo Silva, sempre irrequieto, encontrou espaço na direita, serpenteou entre a defensiva luxemburguesa e acabou por ser derrubado dentro da área. Chamado a converter, Cristiano Ronaldo abriu o marcador à passagem do minuto 8.

Apenas dois minutos depois, o capitão da seleção portuguesa foi também derrubado na área dos “leões do grão-ducado” e, após verificação do videoárbitro, o francês Benoît Bastien voltou a assinalar o castigo máximo.

Sem grandes surpresas, CR7 assumiu a bola parada e colocou o esférico no fundo da baliza de Anthony Moris. No entanto, o lance acabou por ser invalidado e repetido após infração de André Silva, forçando o madeirense a um terceiro duelo, também ele convertido ao minuto 13.

Com o resultado a avolumar-se logo no primeiro quarto de hora, o Luxemburgo teve que correr atrás do prejuízo, mas todos os esforços saíram gorados, já que a armada lusitana não tirou o pé do acelerador e voltou a dilatar a vantagem, por intermédio de Bruno Fernandes, à passagem do minuto 17.

A pressão alta da seleção nacional roçou a perfeição durante toda a primeira parte. Os médios Palhinha e João Moutinho, com a ajuda dos centrais Pepe e Rúben Dias, cortaram tudo o que havia para cortar e ainda iniciaram contra-ataques perigosos, sobretudo ao minuto 42, quando Cristiano Ronaldo surgiu isolado na cara de Moris, mas viu esbarrar a possibilidade de hat-trick no corpo do guardião que joga nos belgas do Union St. Gilloise.

No regresso ao relvado, após o intervalo, o selecionador Luc Hotlz decidiu mexer na equipa e promoveu a entrada de Maurice Deville e Yvandro Borges, que renderam, respetivamente, Sebastien Thill e Olivier Thill.

Apesar das alteração táticas na equipa luxemburguesa, Portugal não se deixou intimidar e continuou a causar calafrios à frágil muralha defensiva comandada pelo capitão forasteiro Laurent Jans. Ainda assim, o Luxemburgo obteve a sua primeira grande ocasião aos 53 minutos, em contragolpe, mas o leiriense Rui Patrício, que hoje chegou às 100 internacionalizações, disse presente.

A segunda parte até estava a ter pouca história, até que pouco depois da substituição de João Moutinho por João Mário, Cristiano Ronaldo finalizou uma jogada com um pontapé de bicicleta, que fez levantar todo o estádio, mas o número um luxemburguês fez uma espetacular defesa para canto.

Na sequência dessa bola parada, desta vez à esquerda, João Palhinha respondeu da melhor forma ao cruzamento de Bruno Fernandes e marcou o quarto golo aos 69′, tendo acabado por festejar com um “sí” de Ronaldo.

Aos 73′, Fernando Santos voltou a mexer. Tirou Palhinha para dar lugar a Rúben Neves e trocou o avançado André Silva por Rafael Leão.

Sete minutos depois, o timoneiro lusitano colocou também em campo Gonçalo Guedes e Matheus Nunes, dois jovens que se estrearam nesta fase do Campeonato do Mundo.

Mas o melhor do segundo tempo estava reservado para os 87′, altura em que Cristiano Ronaldo voltou a fazer levantar os mais de 18 mil adeptos presentes nas bancadas com a confirmação do seu hat-trick.

O encontro terminou aos 90+3, com um resultado expressivo de 5-0.

#portugalpositivo

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