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Portugal conseguirá superar Brexit, diz ministro da Economia

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, manifestou-se convicto de que Portugal conseguirá “superar com sucesso” as dificuldades provocadas pela eventual saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit).

Falando em Guimarães, onde assistiu à apresentação de um projeto de inovação de âmbito regional para o setor industrial, Pedro Siza Vieira disse que Portugal, em relação ao Brexit, tem de “esperar pelo melhor mas preparar-se para o pior”.

“Os empresários têm de estar conscientes das dificuldades que podem surgir de um Brexit, mas, tal como enfrentámos outras dificuldades maiores no passado, havemos de conseguir superar com sucesso esta, se ela se vier a concretizar”, sublinhou.

Lembrou que Portugal já ativou um “plano de contingência” para acudir aos efeitos do Brexit, desde logo estabelecendo uma linha de financiamento às empresas portuguesas “para poderem procurar novos mercados ou adaptarem-se aos novos controlos alfandegários que possam ser necessários”.

Pedro Siza Vieira aludiu ainda à “promoção muito intensa” de Portugal no Reino Unido, para “colocar na consciência dos consumidores britânicos” não só a “excelência” dos produtos como também a certeza de que Portugal é “um país amigo, muito preparado para colaborar com o Reino Unido no futuro”.

O ministro defendeu a necessidade de Portugal centrar a aposta na inovação e na qualificação dos recursos humanos, para se preparar para “os desafios da nova economia”.

“A capacidade de levarmos o conhecimento que se produz nas universidades para as empresas é condição decisiva para ganharmos a batalha da produtividade”, afirmou.

Deu como exemplo o projeto de inovação de âmbito regional para o setor industrial apresentado em Guimarães, que junta a Universidade do Minho, o município e meia centena de empresas.

Denominado I9G, o projeto prevê um investimento de 200 milhões de euros e propõe-se requalificar 500 trabalhadores desempregados e 2.000 trabalhadores das empresas e criar 500 novos empregos “altamente qualificados”.

Outra meta é contribuir para o aumento das exportações das empresas aderentes em 100 milhões de euros.

A maioria das empresas participantes apresenta “níveis modestos” de interação com entidades de investigação e desenvolvimento.

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