
Portugal registou uma queda de cinco lugares no Relatório sobre a Felicidade Mundial de 2025, ocupando agora a 60.ª posição, com 6.013 pontos, em comparação com os 6.030 do relatório anterior. A Finlândia mantém-se no topo pela oitava vez consecutiva, liderando o ranking de felicidade mundial, seguida pelos seus vizinhos nórdicos: Dinamarca, Islândia e Suécia.
Este estudo, publicado pelo Centro de Investigação do Bem-Estar da Universidade de Oxford, destaca a importância de fatores como confiança, apoio social e conexão entre indivíduos na avaliação da felicidade. Segundo o relatório, a felicidade não depende apenas de riqueza ou crescimento económico, mas de uma rede de apoio e uma comunidade coesa.
Os Estados Unidos, que já ocuparam o 11.º lugar em 2011, caíram agora para a sua posição mais baixa de sempre, ocupando a 24.ª posição. A queda é atribuída, entre outros fatores, ao aumento do número de pessoas que jantam sozinhas, um reflexo de uma maior desconexão social.
Enquanto isso, países como a Costa Rica e o México marcaram presença pela primeira vez no top 10, ocupando o 6.º e o 10.º lugar, respetivamente. Israel, apesar do contexto difícil provocado pela guerra com o Hamas, conseguiu alcançar a 8.ª posição.
Por outro lado, a Serra Leoa e o Líbano ocupam lugares próximos do final da tabela, com o Afeganistão a registar o nível mais baixo de felicidade. O estudo revela ainda que a prática de atos de generosidade, que aumentou durante a pandemia de covid-19, perdeu força, o que impacta negativamente o bem-estar coletivo.
Outra das conclusões do relatório, cuja publicação coincide com o Dia Internacional da Felicidade (20 de março), revela que, embora os atos de generosidade tenham aumentado durante a pandemia de covid-19, perderam força, o que, segundo os especialistas, tem implicações no bem-estar global, porque esses atos são motores de felicidade coletiva.