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Portugal: as margens dos rios portugueses

Portugal tem uma excelente rede hidrográfica, contando-se não só com os rios grandes, mas também os inúmeros afluentes e subafluentes. Tanto no continente como nas ilhas, vamos descobrir igualmente, rias, riachos e lagoas.

A beleza das fontes ou origens dos rios, as fozes e os caudais de água doce são geralmente admiradas pelos praticantes de Turismo de Natureza. O rio Tejo tem um percurso de 1.100 quilómetros, o Douro tem 970 Km e o Sado apenas 175 Km.

Desde o norte até ao sul do país, indivíduos organizam passeios ao longo dos rios Minho, Cávado, Lima, Ave, Vouga, Mondego, Mira e Guadiana. Existindo também agências criadas com o propósito de organizar e vender horas de aventuras nas margens, nas encostas, nas planícies ribeirinhas e nas florestas. Aquelas promovem ainda em certas zonas, rotas geológicas, passeios a cavalo e de bicicleta.

A observação de aves continua a ser importante para os apaixonados pela natureza. A audição dos chilros dos pássaros é para muitas pessoas agradável. Pois os sons das aves dão a sensação de liberdade e de descontração. Um enorme número de aves procuram em certas alturas do ano, as margens dos rios portugueses. Tais como a cegonha-branca, a cegonha-preta, o flamingo, o polrito-comum, patos e garças.

Vale a pena observar as embarcações tradicionais de cada rio ou região. Muitas extensões de água doce são navegáveis. Estes são usados pelos pescadores, para fins turísticos e para transportar mercadorias tal como o sal, peixes e moluscos. E nas planícies, vamos encontrar às vezes, esteiros e canais.

São nos rios, onde muitos insetos se reproduzem e as suas larvas acabam por alimentar peixes e pássaros. Também a desova de peixes nos rios, é de interesse para os investigadores e biólogos. Assim como a caracterização e enumeração dos mamíferos, aves e répteis que vivem dentro, junto ou perto dos rios.

Nas margens de alguns rios portugueses, vamos encontrar em certas regiões, áreas sociais, zonas de salinicultura, pastorio, terrenos agrícolas, nomeadamente a cultura do arroz. A vegetação variada mais comum nas margens dos rios portugueses são a gramata-branca, valverde dos sapais, freixos, ulmeiros, salgueiros, vidoeiros, choupos e vimeiros.

Esta vegetação chamada de ripícola, adapta-se muito bem ao solos e a outras condições. Esta vegetação evita o desgaste das margens causadas pelas águas ou pela ondulação causada pela embarcações. Embora surjam de vez em quando, plantas invasoras que prejudicam o habitat normal e a subsistência económica.

Das nove Reservas Naturais de Portugal, é relevante dar a conhecer a existência da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, localizada entre o Oceano Atlântico e um dos braços da ria de Aveiro. A Reserva Natural do Tejo também abrange uma grande área que engloba Alcochete, Benavente e V. Franca de Xira. A Reserva Natural do Estuário do Sado inclui a Reserva Botânica das Dunas de Tróia.

A Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e V. R. de Santo António, no Sul de Portugal, é uma área dedicada à pesca, salinicultura e turismo. Esta tem charcos, tem algumas extensões sem vegetação, abre-se à água salgada do Atlântico e é um local ideal para a reprodução de peixes e crustáceos.

As atividades de pesca e caça na zonas dos rios portugueses, têm a suas regulamentações específicas. Nos rios continuam a ser praticadas as pescas profissionais e desportivas. A pesca desportiva só pode ser praticada em troços definidos por lei. E é habitual a pesca da truta em rios e em albufeiras. A pesca profissional é essencialmente praticada nos rios Cávado, Lima, Vouga, Mondego, Tejo, na Lagoa de Santo André e no rio Guadiana.

As zonas de caça nas águas e nas margens dos rios portugueses estão definidas e é importante que hajam peças de caça em abundância e os caçadores sejam profissionais. Destaca-se o troço internacional do rio Minho onde é permitida a caça aos patos, narcejas, pombos-bravos, tordos e galinholas.

 

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