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Porto cada vez mais na frente da Liga

O líder FC Porto ficou mais perto de conquistar a I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em Paços de Ferreira, por 1-0, numa 29.ª jornada também marcada por novo desaire do campeão em título Benfica.

O central congolês Mbemba marcou o único golo do jogo, aos sete minutos, e juntamente com o guarda-redes Marchesín, decisivo em dois momentos, ofereceram uma apertada vitória ao FC Porto, sem ganhar na Capital do Móvel para o campeonato desde a temporada 2014/15, permitindo reforçar a sua liderança na prova.

Na tabela, o FC Porto soma agora 70 pontos, mais seis do que o perseguidor Benfica e com vantagem no confronto direto, enquanto o Paços, a atravessar o melhor momento da temporada, continua com 31, arriscando perder o 13.º lugar no final da jornada, mas ainda com sete pontos de margem para o Portimonense, a primeira equipa em zona de despromoção e que visita nesta jornada o Famalicão.

A derrota do Benfica na Madeira diante do Marítimo (2-0) era um tónico importante para o FC Porto, que iniciou o jogo praticamente em vantagem, aos sete minutos, na sequência de um lance de bola parada, um dos pontos fortes da formação portista e que mereceu o devido reconhecimento de Pepa no lançamento do encontro.

Alex Telles marcou o canto da direita, o guarda-redes Ricardo Ferreira aliviou mal a bola e Mbemba, solto de marcação, aproveitou para inaugurar o marcador.

O golo madrugador tranquilizou o FC Porto, talvez até em demasia, e isso, aliado à natural reação dos locais, que repetiram o ‘onze’ da vitória em Tondela (3-1), permitiu equilibrar um pouco mais o jogo, disputado num ritmo moderado e com a bola quase sempre longe das duas balizas.

A reação à perda, sempre forte e um problema para os adversários, ‘amoleceu’ um pouco com a vantagem portista, apesar da presença musculada de Uribe e Danilo no ‘miolo’, duas das três novidades no ‘onze’ de Sérgio Conceição (Manafá rendeu ainda Tomás Esteves no lado direito da defesa), possibilitando que o Paços, sempre atrevido, conseguisse criar espaços e ter a bola em zonas próximas da finalização, sem, contudo, traduzir essas situações em lances de perigo.

O melhor do Paços passou por um lance de João Amaral, aos 10 minutos, mas o médio atrapalhou-se frente a Pepe junto à área portista e, depois, aos 34, foi Hélder Ferreira a testar os reflexos de Marchesín num remate exterior, numa primeira parte ainda marcada por um arrancada de Soares pela direita (22), a passe de Marega, mas anulada por posição irregular no ataque portista.

A reação do Paços à desvantagem acentuou-se no segundo tempo e podia ter dado resultados logo no reatamento, aos 50 minutos, numa cabeçada de Luiz Carlos na área portista, com a bola a passar muito perto do poste esquerdo da baliza de Marchesín, chamado a mostrar serviço aos 67, num remate acrobático do mesmo Luiz Carlos.

Pepa mexeu na equipa e deu mais presença no ataque, com as entradas de Adriano Castanheira e Denilson, e o Paços, mais rápido sobre a bola do que o FC Porto, ameaçava e merecia o empate, que voltou a ficar perto aos 86 minutos, num remate de longe de Jorge Silva, ao qual correspondeu Marchesín com uma enorme defesa.

O FC Porto, em modo de gestão, também podia ter marcado em duas situações, aos 77 e 89 minutos, nos dois casos na sequência de transições rápidas, mas Luiz Días, isolado, permitiu a defesa de Ricardo Ribeiro e no segundo lance valeu a intervenção de um defesa pacense, que terminou o jogo por cima e à procura do tento do empate.

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