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Porto bate Mónaco na apresentação oficial

© Lusa

O campeão nacional de futebol FC Porto apresentou-se este sábado com um triunfo sobre os franceses do Mónaco 2-1, num desempenho ainda distante da sua melhor versão, mas incapaz de beliscar um ‘pleno’ de oito vitórias na pré-época.

No Estádio do Dragão, no Porto, o iraniano Mehdi Taremi, de penálti, aos 67 minutos, e o brasileiro Galeno, aos 71, marcaram para os anfitriões, que viram o terceiro colocado da última ‘Ligue 1’ reduzir por Wissam Ben Yedder, também num castigo máximo, aos 90.

A equipa de Sérgio Conceição estreia-se oficialmente na nova temporada com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira ante o Tondela, finalista vencido da Taça de Portugal, em 30 de julho, uma semana antes de receber o Marítimo, na ronda inaugural da I Liga.

Depois de ter evoluído na pré-época sempre longe dos olhares dos adeptos, o FC Porto regressou ao seu estádio para defrontar pela quarta vez no encontro de apresentação o Mónaco, opositor que tinha vencido por 3-0 na final da Liga dos Campeões de 2003/04.

Apesar das saídas dos influentes Chancel Mbemba, Vítor Ferreira e Fábio Vieira, Sérgio Conceição privilegiou as rotinas consolidadas na temporada passada e montou um ‘onze’ inicial estruturado em ‘4-3-3’, sem Otávio nem os reforços David Carmo e Gabriel Veron.

A maior iniciativa dos campeões nacionais ficou vincada à passagem do quarto de hora, quando Alexander Nübel sacudiu um remate à meia-volta de Pepe e Mehdi Taremi, já de ângulo apertado, atirou ao poste na recarga, voltando a ameaçar o golo aos 19 minutos.

Lusa

O Mónaco ludibriou gradualmente as marcações portistas e respondeu em transições, através das quais desequilibrou aos cinco e 24 minutos, com Diogo Costa a impor-se a Takumi Minamino e Wissam Ben Yedder com o pé e o rosto, respetivamente.

O ‘capitão’ dos franceses ainda levaria a bola a embater nas malhas laterais da baliza do FC Porto alguns segundos depois, após um desvio de Kevin Volland junto ao primeiro poste, anunciando uma toada dividida até ao intervalo, mas sem tanta espetacularidade.

Um passe em rutura de Taremi para Pepê, ao qual Nübel se opôs com agilidade, aos 38 minutos, representou o derradeiro momento alto da primeira etapa, antes de o intervalo chegar e Philippe Clément abdicar do avançado internacional português Gelson Martins.

A partida reiniciou com ascendente dos pupilos de Sérgio Conceição, manifestado num golo anulado a Evanilson por fora-de-jogo, aos 48 minutos, e num pontapé cruzado de Zaidu à figura de Alexander Nübel, aos 60, entre as entradas de Marko Grujić e Otávio.

Essa dupla troca ajudou o FC Porto a ganhar fôlego para reter a bola por mais tempo, baixando a frequência de contra-ataques monegascos, numa melhoria premiada aos 67 minutos, com Taremi a ser derrubado na área por Vanderson e a concretizar de penálti.

O ‘carrossel’ de alterações prosseguiu com o recém-entrado Galeno a dilatar o marcador, aos 71, ao reagir a uma bola levantada por Matheus Uribe com um cabeceamento pleno de subtileza, dois minutos antes de Otávio aparecer na esquerda com um ‘tiro’ ao poste.

Gabriel Veron foi aposta na última dezena de minutos, tal como David Carmo, que viu o videoárbitro (VAR) inviabilizar uma estreia de sonho, aos 82, porque jogou com o braço antes de introduzir o esférico na baliza gaulesa, na sequência de um lançamento lateral.

Em cima do minuto 90, Ben Yedder disfarçou uma prestação frouxa do Mónaco ao longo do reatamento, que as substituições não ajudaram a inverter, com um tento através da marca de penálti, a castigar uma mão de Wendell num lance conduzido por Enzo Couto.

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