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Onze curtas portuguesas para ver em Berlim

© DR

Berlim recebe, na sexta-feira, a 11.ª edição do New York Portuguese Short Film Festival (NYPSFF) com 11 curtas-metragens de animação, documentário e ficção, selecionadas a partir de 80 candidaturas.

O festival passou a última vez pela capital alemã em janeiro de 2020, antes do início da pandemia de covid-19.

“O festival nunca parou, em alguns sítios não conseguimos fazer presencialmente então passámos ao formato ‘online’. O festival continuou sempre com uma seleção de filmes e com um concurso”, sublinhou Ana Ventura Miranda, diretora do Arte Institute e do festival, em declarações à agência Lusa.

Ana Ventura Miranda admite que, durante a pandemia, em 2020, todas as sessões de cinema do festival, mesmo ‘online’, tiveram muitas visitas, ajudando as pessoas a passar o tempo e a manter a ligação à cultura.

Por outro lado, em 2021, a diretora do Arte Institute notou que o público procurava “edições presenciais”. Em Berlim, o festival voltará a ocupar o espaço do Babylon.

“The Edge”, de Rodrigo Tavares, “Jellyfish”, de Ana Santos e Sofia Costa, “Quantic Love”, de Paulo Furtado, “Wanna Be Basquiat”, de João Pombeiro, e “Like Water”, de Sara CF de Gouveia e Jessie Zinn, encontram-se entre as curtas-metragens selecionadas.

“Nothing is lost”, de Leonor Faria Henriques, “Longa Distância”, de Jean-Luc Moniz, “Like Cattle”, de Matilde Calado, “Women like tree”, de Alejandro Vázquez San Miguel, Cármen Tortosa, Daniel Caíjas, Flávio Ferreira e Helder Faria e “We are all on the same bus”, de Nuno Serrão, completam o lote de 11 curtas-metragens que vão ser exibidas.

“Há uma grande variedade de filmes, o que me agrada muito. São todos de realizadores portugueses, mas de várias partes do mundo. O filme que venceu esta 11.ª edição vem de Macau. Não aparecem muitas comédias, mas este tem essa componente”, realçou Ana Ventura Miranda.

O jurí foi composto, como já é habitual, por representantes de Portugal (Ivo Canelas), Estados Unidos (Mónica Vilela) e Brasil (Andressa Furletti).

“Este ano tivemos alguma dificuldade na marcação do cinema […] mas esperamos, tal como na edição anterior, casa cheia e que as pessoas gostem dos filmes”, apontou.

O festival teve a sua primeira edição em junho de 2011 e foi o primeiro festival de curtas-metragens portuguesas nos Estados Unidos. Passa por 53 cidades, de mais de 20 países, e mostra o trabalho da nova geração de jovens realizadores portugueses.

#portugalpositivo

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