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Onde fica o apoio às pessoas?

Confesso que não conheço a Constança que sofre de fibrose quística e trouxe “ a público” o seu problema de saúde.

Da mesma forma não conheço muitas das “Constanças” que padecem de doenças desconhecidas “ao comum dos mortais” ou de tantas outras doenças que se podem enquadrar nas “doenças raras”.

Mas sei que elas existem e que nenhum de nós ou “algum dos nossos” está livre de ser assolado por uma dessas doenças e não ter capacidade económica para ter acesso aos medicamentos necessários ao tratamento da doença.

Por certo, que estas doenças não se combatem com um simples anti-inflamatório que se compre na “farmácia da esquina”, mas a realidade é que o apoio do Estado a estas situações não constitui uma prioridade.

Largas centenas de milhões de euros para manter os aviões da TAP a voar, outros milhões para a EDP continuar privada, outros tantos para ter uma ligação férrea mais rápida entre Porto e Lisboa ou outras tantas empreitadas, muitas sujeitas a concursos e adjudicações, questionáveis, são as prioridades do Estado e constituem as manchetes da imprensa.

“Constança”…!

“Constanças”…!

Onde ficam vocês, no meio disto tudo?

Onde ficamos todos nós, no meio disto tudo?

Eventualmente ficaremos, num “limbo” entregue à “sorte dos destinos”, ao apoio dos familiares, amigos ou daqueles que, por terem tomado conhecimento através das redes sociais, “vêm a terreiro” contribuir para que estas situações não passem em claro e fiquem no esquecimento.

Denunciem-se estas e outras tantas situações sempre na esperança de que exista alguém do outro lado que, como Humano, atenda a estas situações.

Bem haja a cadeia de televisão que, a seu tempo, aceitou divulgar o caso.

A Ti, Constança e a todas as outras “Constanças”, desejo força, coragem e toda a esperança do Universo para ultrapassarem essas fases difíceis.

Miguel Kramer

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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