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O WhatsApp é suficientemente seguro?

Algumas pessoas estão desconfiadas ou mesmo preocupadas, devido às novas regras de privacidade previstas a partir de 8 de fevereiro e que ramificam mais dados utilizados pelo Facebook para publicidade.

De acordo com a informação que li hoje nalguns jornais alemães, na UE e na Grã-Bretanha, não haverá qualquer alteração. Para o resto do mundo, parece ser diferente.

O chefe de departamento do centro do consumidor na Alemanha, Oliver Buttler diz: “Para os utilizadores na Alemanha, em princípio nada muda” (HNA 15.01.2021). Linus Neumann do “Chaos Computer Club” está mais preocupado com o aspecto social: “Quanto mais pessoas utilizam o WhatsApp, maior é o tesouro de dados da empresa e, portanto, o seu poder.

Há concorrentes do WhatsApp, como, Signal (USA, é gratuito), Telegram (Rússia, gratuito) e Threema (Suiço, é taxável uma vez a partir de 1,99 euros e cumpre os requisitos legais de protecção de dados). O Telegram já tem mais de 500 milhões utilizadores activos mensais.

Quanto ao tráfico de dados, também será de ponderar o que a Política de Privacidade da UE informa ao dizer que WhatsApp recolhe e partilha informações com outros serviços do Facebook: número de telefone, informações de estado ou dados de transacção, bem como dados recolhidos automaticamente, tais como informações de utilização e registo, dados de dispositivo e de ligação, ou localização sob a forma de endereço IP.

Deste modo deixamos rastos que outros, interessados em cada um de nós, podem usar (seguir-nos).

Também nestas coisas a ideia de liberdade se engloba num sentido lato.

O problema do controlo central a nível universal é cada vez mais aflitivo.

António Justo

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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