O “Novo Normal” e o “Digital” – O ‘Low Touch’ e o ‘High Touch’
A nossa linguagem tem-se pautado por alguns conceitos novos e que irão moldar as nossas vidas ao nível pessoal, profissional e acima de tudo, no âmbito da compatibilização de ambos os níveis que irão ter de conviver de perto e obrigados a compartilhar os mesmos espaços físicos.
O “novo normal” é um conceito ainda em construção senão mesmo em plena descoberta envolto num ambiente de grande incerteza na qual a palavra-chave para “a salvação” será a inovação e a capacidade de as pessoas e as empresas se reinventarem.
O “digital” é uma realidade que se apoderou do nosso quotidiano de uma forma tão rápida fazendo com que a “reação” possa já não ser suficiente para a nossa transformação impondo que esta se alicerce numa “acção”.
Esta realidade impõe que a nossa transformação, através da inovação, assente no “agir” e não o “reagir” uma vez que o momento da reacção poderá manifestar-se como tardio em relação ao ritmo e à velocidade do “digital”.
A incerteza do futuro, “o novo normal”, irá valorizar a “tática” em prejuízo da “estratégia” tão só pela necessidade de nos termos de ajustar a um “Mundo” que irá girar de uma forma mais intermitente e nos obrigará a ter de reagir num curto espaço de tempo.
Mais do que nunca, teremos de ser ágeis e rápidos a agir para que a reacção seja atempada e assente numa tática que se compatibilize, na medida do possível, com estratégias já delineadas.
Restar-nos-á o desafio de compatibilizar o “low touch” decorrente da era digital com o “high touch” próprio da convivência física inertemente às relações humanas bem como à inclusão na filosofia das empresas para uma melhor compreensão da “corporate identity”.
A convivência física, o conhecimento pessoal, o contacto quotidiano e a separação entre o espaço físico do trabalho, o pessoal e o familiar são características inerentes ao ser Humano e necessárias ao respetivo bem-estar e sanidade mental.
O “novo normal” constituirá um desafio à nossa capacidade em compatibilização entre o “low touch” e o “high touch”, permitindo um aproveitamento da rentabilidade profissional sem prescindir da salvaguarda da importância das relações humanas assentes na presença e na convivência física.