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Novos scanners vão facilitar as nossas viagens de avião

Em breve, poderá deixar de lado o ritual de pôr os líquidos da bagagem de mão num saco de plástico transparente, e de ter de abrir a sua mala para mostrar o conteúdo e o computador portátil. E tudo graças a uma nova tecnologia de topo de scanners, que já está a ser testada e pode funcionar em pleno em 2022.

O maior aeroporto do Reino Unido está a introduzir scanners 3D que podem ver líquidos e computadores dentro de malas fechadas — em Lisboa ou no Porto, por exemplo, já não é necessário retirar o computador da bagagem —, eliminando uma das partes mais demoradas das rotinas de segurança em cada embarque.

Os passageiros poderão em breve manter os seus líquidos e computadores portáteis dentro da bagagem de mão quando passarem pela segurança em Heathrow.

Os aeroportos pretendem, em geral, reduzir o tempo que os passageiros passam em rotinas de segurança e também diminuir o uso de plástico, eliminando os pequenos sacos que os passageiros têm atualmente para encher com os seus cosméticos.

Os novos scanners usam uma tecnologia semelhante à dos de tomografia computorizada em hospitais, que vêm através do corpo para analisar órgãos e ossos internos.

As restrições globais para voar com líquidos com mais de 100 mililitros foram postas em prática em 2006, como medida de precaução contra atentados terroristas. Num monitor normal de raio-x, os líquidos que se podem usar para criar materiais perigosos não são distinguíveis de um vulgar champô ou perfume, surgindo assim a necessidade dos saquinhos à parte. A recente tecnologia consegue ver a diferença.

Nos Estados Unidos da América já há vários aeroportos a usar este sistema, nomeadamente o Aeroporto Internacional de Chicago O’Hare e o Aeroporto Internacional de Washington-Dulles.

 

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