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Norte de Portugal acolhe 32ª edição dos Encontros da Imagem

© Farzana Wahidy

A 32ª edição dos Encontros da Imagem – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais apresenta, até 30 de outubro, 50 exposições de 95 artistas em 26 espaços de Braga, Porto, Guimarães, Barcelos e Avintes.

O programa tem o tema “Lugares Comuns” e inclui ainda várias conferências, a exibição de 15 filmes, ações educativas, leituras de portefólios e prémios.

A abertura oficial foi este sábado, dia 17, na Galeria do Paço, no edifício da Reitoria da Universidade do Minho, em Braga. O evento prevê a presença do diretor artístico dos Encontros da Imagem, Carlos Fontes, do presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e de vários artistas, entre outros. Ao longo dos próximos dias haverá sessões de inauguração noutros espaços do certame.

A UMinho reforça nesta edição a sua aposta na cultura, assumindo-se como um eixo do festival ao acolher um recorde de 18 exposições e com entrada livre. A Galeria do Paço é palco de 12 das mostras. Há para ver a difícil vida de migrantes pela lente de Daniel Rolider (Israel) e de Daniel Castro Garcia (Reino Unido), as memórias de uma cidade em mudança de Ci Demi (Turquia) e um quarto especial na casa dos avós de Essi Maaria Orpana (Finlândia).

Mas há mais, como uma equipa idosa de natação sincronizada pela francesa Laure Andrillon, as lojas-casa da Chinatown visitada por Sonia Hamza (França/Moçambique) e o luto evocado por Cristóbal Ascencio (Espanha) e Ioanna Sakellaraki (Grécia). Dos EUA, Matthew Ludak traz a depressão económica em pequenas cidades, Elizabeth Haynes foca a parentalidade suburbana branca, Maggie Shannon acompanha parteiras na era covid-19 e Mateo Arciniegas Huertas segue uma família colombiana emigrante. A complementar, há uma exibição com os 30 livros finalistas do “Photobook Award” dos Encontros da Imagem.

Daniel Castro Garcia

A curta distância, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva apresenta a resiliência das mulheres afegãs, pelo olhar da conterrânea Farzana Wahidy, enquanto no Museu Nogueira da Silva o galego Lois Cid aborda o documental fotográfico e a luso-alemã Rita Lino faz a releitura do corpo e do modelo. Já na Escola de Medicina vemos a urbanização precoce das planícies devido às Olimpíadas de Paris’2024, trazida pelo francês Alexandre Silberman. Há ainda tempo para apreciar a investigação sobre luz da finlandesa Maija Savolainen e os diálogos animalescos do português Vasco Rafael Carvalho, respetivamente nos espaços B-lounge do campus de Gualtar (Braga) e de Azurém (Guimarães).

O evento tem o apoio institucional do Ministério da Cultura, da Direção-Geral das Artes, da UMinho e do Município de Braga, além do apoio das embaixadas e da Colômbia, entre outros. O catálogo de 240 páginas da presente edição está em acesso livre em ebooks.uminho.pt. Este festival é uma referência em Portugal pelas suas caraterísticas e dimensão e é um dos mais antigos e reputados do género na Europa, valorizando a arte pelo seu lado estético, de intervenção e de reflexão. Mais informações em encontrosdaimagem.com.

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