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Mulheres saem mais cedo de casa dos pais do que os homens

A média da idade da saída de casa dos pais na União Europeia é de 25,9 anos; a de Portugal é de 29 anos. Nos países do sul e leste da Europa, em Itália é de 30 anos e em Malta de 32. A maior precocidade no abandono do agregado familiar regista-se na Suécia, Dinamarca, Finlândia e Luxemburgo pois dá-se pelos 21 anos.

Segundo o gabinete federal alemão de estatística, em 2019, viviam, com 25 anos em casa dos pais, 34% dos filhos e 21% das filhas. Aos 30 anos a percentagem é para os filhos 13% e para as filhas 5%.

Em 2019, em média, os filhos abandonavam o agregado familiar aos 24,4 anos de idade, e as filhas aos 22,9 anos.

As razões da diferença de idades no abandono do agregado familiar ao entrarem na vida profissional são múltiplas. Há razões culturais, económicas e psicológicas, etc. A nível cultural pode ter-se em conta que no Sul também os laços e hábitos serão mais fortes.

Na opinião de investigadores as mulheres jovens são mais ágeis do que homens, face aos desafios da vida. Esta perspetiva de análise da vida tira a conclusão que a emancipação dos homens estagnou.

Também segundo uma pesquisa Shell sobre a juventude mostra que as mulheres alcançam melhores resultados educacionais, não só são mais ágeis a lidar com os desafios da sua vida como também são mais independentes e autoconscientes.

Pelo facto de os homens ficarem mais em casa, nota-se que os homens preferem o cómodo, o confortável e que a atratividade familiar não perdeu de valor. Certamente a comodidade não se deve à circunstância de algumas mães os apaparicarem! Facto é que, no caso investigado, os homens não gostam tanto de arriscar.

António da Cunha Duarte Justo

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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