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Miguel Januário no festival de música Roskilde na Dinamarca

O festival de música Roskilde, que começa este sábado na Dinamarca, tem no cartaz o artista português Miguel Januário com o projeto ±maismenos±, integrado no programa de ‘Artes e Ativismo’.

Miguel Januário foi convidado para intervir na fachada de um dos hangares do recinto e, além disso, será responsável por uma oficina, aberta ao público e irá fazer uma palestra sobre o seu trabalho.

O projeto ±maismenos± faz parte do programa de ‘artes e ativismo’ do festival de música dinamarquês, que se realiza anualmente desde 1971 em Roskilde, a cerca de 35 quilómetros de Copenhaga.

Nas ‘talks’ [palestras] deste ano estará também a ativista e candidata ao Senado dos Estados Unidos Chelsea Manning, que – enquanto Bradley Manning – foi condenada a 35 anos de prisão, em 2013, depois de ter passado mais de 700 mil documentos classificados sobre as guerras do Iraque e Afeganistão e mensagens do Departamento de Estado ao portal Wikileaks, em 2010, quando era analista dos serviços de informações militares norte-americanos.

Em maio do ano passado, saiu da prisão, ao fim de sete anos.

De acordo com informação disponível no ‘site’ do festival, Chelsea Manning irá “falar sobre ativismo e fazer mudanças no mundo”.

Com o projeto ±maismenos±, iniciado em 2005, Miguel Januário mostra a sua faceta mais ‘interventiva’: a título de exemplo, “matou o rei”, em Guimarães, pintou frases de pernas para o ar em paredes do Porto, e “disse ámen”, em Lisboa, em nome do Espírito Santo, da Sonae e do grupo Amorim.

Através do ±maismenos±, iniciado num contexto de investigação académica, Miguel Januário reflete sobre o modelo de organização política, social e económica que gere a vida nas sociedades atuais.

Este ano atuam no festival Roskilde, que decorre até 07 de julho, cerca de 175 bandas e artistas, espalhados por oito palcos, entre os quais Eminem, Bruno Mars, Nine Inch Nails, Gorillaz e David Byrne.

Os Moonspell foram os primeiros portugueses a atuar no festival, em 1998. Entretanto, o festival da Dinamarca recebeu os Buraka Som Sistema, em 2007, os Throes + The Shine, em 2013, e o projeto Batida, de Pedro Coquenão, em 2015.

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