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Médica e missionária portuguesa ajuda tribos sudanesas

A missionária comboniana Joana Carneiro, médica em missão no Sudão do Sul, disse à Agência ECCLESIA que está a “realizar um sonho”, ao acolher e cuidar “sem escapar à realidade”. “Acolher, dar uma palavra, sem escapar da realidade mas sendo realista dando esperança àquilo que às vezes é um diagnóstico difícil é, na situação do Sudão do Sul, para mim a missão mais desafiadora”, refere.

A religiosa passou pelo Médio Oriente, onde aprendeu árabe, e ficou “muito surpreendida” quando soube que o seu destino de missão seria o Sudão do Sul, onde está há dois anos.

“No Sudão do Sul onde temos uma missão, um dos apostolados é o trabalho no hospital, estamos na segunda cidade mais importante, com mais de 62 tipos de tribos diferentes com todas as maravilhas e desafios que isso traz e onde há uma necessidade da nossa presença como Igreja e Igreja missionária”, explica.

A irmã Joana Carneiro define o seu dia a dia como “um pouco a correr”, onde inicia bem cedo com a oração pessoal e passa a “maior parte do dia no hospital” a responder a emergências.

“Fazemos no dia dia ações concretas, ali cuidar das pessoas, cuidar a maternidade, dar atenção às mulheres grávidas e crianças com menos de cinco anos, os mais frágeis, e depois cuidar dos doentes com malária, principal doença que encontramos no Sudão e que causa muita morbilidade”, aponta.

A entrevistada considera que o “espiritual tem de ser a base do estar” porque a parte técnica é muito limitada, e têm de “criar condições para que possam realizar plenamente na dignidade como seres humanos”.
Neste tempo de pandemia a missionária comboniana deixa o conselho para que “não troquem um rosto humano por um rosto virtual” uma vez que a “vida missionária passa pelo encontro com esses que ajudam a conhecer a si mesmo e a Deus”.

#portugalpositivo

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