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Marcelo com militares portugueses na Eslováquia: um orgulho e uma honra

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O Presidente da República afirmou este sábado que os militares portugueses na Eslováquia são “uma honra para Portugal” e “um orgulho”, depois de um almoço de Natal no qual a ementa contou com caldo verde e pastéis de nata.

“Vocês são uma honra para Portugal. São um orgulho para Portugal. São um orgulho para o Presidente português. Estou tão orgulhoso destes jovens que vêm de Portugal aqui para a Eslováquia e que estão em todo o mundo. Estou orgulhoso como pessoa, como cidadão, como Presidente da República, como Comandante Supremo das Forças Armadas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado português falava na área militar de treino de Lešť, na Eslováquia, onde a 1.ª Força Nacional Destacada, composta por 26 militares, integra uma brigada multinacional da NATO, na qual participam Portugal, Eslováquia, Espanha, Roménia, República Checa e Eslovénia.

À chegada a Lešť, o Presidente da República cumprimentou os militares portugueses um a um, e perguntou-lhes de onde eram naturais, antes do almoço de Natal, que foi caldo verde, alguns enchidos, arroz de pato e pastéis de nata para a sobremesa.

Nesta interação com os militares portugueses antes do almoço, Marcelo Rebelo de Sousa, que de manhã teve um breve encontro de cerca de meia hora com o seu homólogo eslovaco, adiantou que Peter Pellegrini “louvou imenso a participação portuguesa” no país – que é recente, começou em julho – considerando-a “pioneira e promissora para o futuro”.

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No final da refeição natalícia, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu algumas palavras aos militares portugueses, num almoço no qual também estiveram participantes de outras nacionalidades da brigada multinacional da NATO e ainda a um representante dos Estados Unidos da América, que não integra esta brigada mas está em serviço naquele local.

Numa pequena intervenção que variou entre o português e o inglês, Marcelo Rebelo Rebelo de Sousa disse estar ciente de que no período do Natal, e apesar de esta força estar de partida para Portugal daqui a cerca de um mês, “a falta da família é mais forte”.

O chefe de Estado português tentou explicar de seguida aos presentes de outras nacionalidades o significado da palavra saudade.

“Saudade significa que vocês estão longe, mas nunca esquecem as suas raízes, pensam na vossa família, no vosso país. Saudade é isso. Nós sentimos a falta dos nossos, mas estamos com eles, com as nossas raízes, com a nossa força, com as nossas tradições, com os nossos valores. E queria saudar-vos porque o vosso exemplo é um exemplo excecional”, enalteceu.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou ainda o orgulho que tem nestes militares deslocados. 

“Estou muito orgulhoso, muito, muito orgulhoso. São o exemplo dos nossos valores, são do melhor que temos em Portugal. São o melhor do melhor de Portugal. Do nosso povo, dos nossos valores, princípios, das nossas tradições, do nosso passado e do nosso futuro. São ao mesmo tempo, o passado, o presente e o futuro”, rematou.

De seguida, Marcelo Rebelo de Sousa cortou um bolo e brindou “à Eslováquia, à NATO”, aos países representados nesta brigada e, por fim, “a Portugal”, perante vários militares que este ano vão passar o Natal em missão, longe das suas famílias.

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O chefe de Estado tirou a tradicional fotografia de família, com a Força Nacional Destacada, o ministro da Defesa Nacional, e os chefes militares, tendo dois carros de combate Leopard 2A6 como pano de fundo, e visitou algumas das instalações. 

Marcelo terminou a sua visita num pequeno espaço frequentado por estes militares e batizado como “Casa de Portugal”, assinou o livro de honra, e recebeu uma lembrança do comandante da brigada multinacional, o coronel espanhol Martinez, e dos militares portugueses.

Depois de ter ouvido o grito do Exército ao almoço, pediu desta vez para ouvir o grito da Cavalaria: “Ao galope, galope, galope. À carga!”, exclamaram os militares perante o chefe de Estado.

“Muito bem, muito bem, muito bem. Mais uma vez obrigado e sempre ao galope, galope, galope. Pela NATO, pela Aliança Atlântica. O mesmo quer dizer: pela Europa, pela defesa da liberdade, da democracia, do direito internacional, dos direitos humanos, daquilo que é o que nos une e explica a nossa presença aqui na Eslováquia”, realçou.

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