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Maputo: exposição “Fico a Ver o Lá Daqui”, de Jorge Dias

© Mariano Silva/Camões - CCP Maputo

No dia 12 de fevereiro, pelas 18h00, inaugura-se a exposição “Fico a Ver o Lá Daqui”, de Jorge Dias, na Galeria do Camões – Centro Cultural Português (CCP) em Maputo. Este evento marca o início da programação anual do CCP e assinala o regresso do artista moçambicano a este espaço, onde apresentou, em 2017, a mostra “Plano das Coisas”.

A exposição, segundo Jorge Dias, reflete sobre o “aqui e agora”, explorando memórias, valores culturais e o processo de construção de identidade comum. O artista descreve o seu trabalho como uma forma de questionar a vida e abrir espaço para novos diálogos e significados.

A mostra conta com um texto inédito da historiadora Alda Costa, que destaca a importância de dar visibilidade aos artistas moçambicanos, num ano em que Moçambique celebra 50 anos de independência. No seu ensaio, Alda Costa realça ainda o caráter acumulativo do trabalho de Jorge Dias, que estabelece pontes entre passado e presente recorrendo à reutilização e recriação de conceitos e formas artísticas.

A exposição estará patente ao público até 15 de março, com entrada livre, de segunda a sábado, entre as 10h00 e as 17h00.

Jorge Dias nasceu em 1972 em Maputo. Estudou Cerâmica na Escola Nacional de Artes Visuais em Maputo entre os anos de 1987 e 1992; formou-se em Escultura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) em 2002.

Realizou exposições individuais e colectivas em diversas instituições e foi curador em vários projectos a nível nacional e internacional destacando-se os seguintes: Feira de Arte ARCO´06, em 2006; Feira de Arte Lisboa, em 2004 e 2008; Expo Arte Contemporânea Moçambique, 2004/06/08/10); como co-curador na Bienal TDM “A Máquina Que Queria Voar”, 2007 e na Bienal TDM “Espaços de Hoje: desafios e limites”, em 2009.

Acrescente-se ainda que o artista foi curador no Museu Nacional de Arte em Maputo (2006 – 2010), director da Escola Nacional de Artes Visuais (2010 – 2017) e diretor adjunto do Museu Nacional de Arte (2017). Atualmente é coordenador do Instituto Guimarães Rosa Maputo.

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