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Macron nos EUA manifesta incómodo dos europeus

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Macron estendeu a mão a Biden dizendo que “temos de nos tornar novamente irmãos de armas”, mas certamente na condição de serem abrandadas as rivalidades na economia.

O grande problema para as empresas europeias são os subsídios dos EUA às empresas americanos (pacote de 357 mil milhões de euros para protecção do clima, segurança energética e de produtos fabricados nos EUA). Mácron queixou-se que os subsídios são “superagressivos” contra as empresas francesas. 

Macron advertiu os EUA que ” estas decisões dividirão o Ocidente”. De facto, os subsídios determinam discriminação das empresas europeias. Se a Europa não arredar caminho verá as suas empresas emigrarem para os EUA, também devido aos preços baixos da energia e à fraqueza económica europeia. A Europa já foi chã que deu uvas…

Os EUA atingiram os seus objectivos, à custa de castigarem as economias russa e europeia; defraudaram a economia alemã com a destruição das condutas de gás para a Alemanha (Stream 1 e 2) e o boicote de matérias primas baratas da Rússia; na consequência desviaram muito do negócio europeu para a economia americana, fortaleceram a indústria de armas e sua exportação também para a Europa (Só a Alemanha já fez um contrato de 10 mil milhões de euros para compra de jets americanos…

Quanto ao conflito entre Rússia e a OTAN na Ucrânia e apesar dos Estados Unidos só quererem ver a guerra acabada quando a Rússia for arruinada, Biden revelou: “Estou preparado para falar com Putin se de fato houver interesse em que ele decida que está procurando uma maneira de acabar com a guerra. Ele ainda não fez isso.”…

António Justo

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