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Lobos vão às meias-finais do Europe Championship

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Portugal venceu este fim de semana a Roménia por 38-20, no Restelo, resultado que assegurou o primeiro lugar no Grupo B do Europe Championship 2023 de râguebi e o direito a jogar em casa as meias-finais frente à Espanha.

Foi apenas a quinta vitória da seleção portuguesa em 28 encontros com os romenos, e a mais dilatada de sempre, num encontro em que, acima de tudo, os ‘lobos’ demonstraram um grande crescimento no jogo de avançados e também de maturidade para gerir os momentos do jogo.

Se nos últimos dois anos a equipa orientada por Patrice Lagisquet perdeu com a Roménia, nos últimos minutos, dois jogos em que a vitória parecia não escapar, hoje terminou com um ensaio de ‘maul’, fechando o jogo com um movimento que era, antes, uma das suas maiores dificuldades.

O triunfo português só não foi mais tranquilo porque a equipa ‘ofereceu’ 10 pontos nos primeiros nove minutos, muito bem contrariados, ainda assim, por dois ensaios de Pedro Bettencourt (06 e 13 minutos), que não permitiram que os romenos ‘escapassem’ no marcador.

Os erros de parte a parte demonstravam algum nervosismo das duas equipas, em função da importância do jogo, que foi mesmo para o intervalo em 14-10, sem que se marcasse qualquer ponto a partir dos 13 minutos, o que significa que Portugal não aproveitou os 10 minutos de superioridade numérica após o cartão amarelo a Jason Tomane (17).

Pelo contrário, no segundo tempo, quando jogou em inferioridade devido à exclusão temporária de Steevy Cerqueira, Portugal chegou ao terceiro ensaio, por José Madeira (51), que aproveitou uma brecha ‘gigante’ na defesa romena após conquistar um alinhamento.

Já com Cerqueira novamente em jogo, Pedro Lucas (59) assinou o ensaio mais ‘vistoso’ dos ‘Lobos’, após uma conquista de bola na ‘mêlée’, aproveitando da melhor forma dezenas de metros conquistados por José Lima.

O quarto toque de meta dos ‘lobos’ garantia um ponto de bónus ofensivo, mas, acima de tudo, colocava o resultado em 31-13, o que obrigava a Roménia a fazer mais três ensaios em 20 minutos e a transformar pelo menos dois.

Cristi Chirica (63) ainda tentou fazer pairar ‘fantasmas’ do passado sobre o Restelo, mas, desta vez, Portugal não vacilou, nem mesmo depois de Sousa Guedes (72) falhar, em frente aos postes, o seu único pontapé da tarde, que garantiria que nem três ensaios transformados servissem aos romenos, uma vez que estavam em desvantagem no ‘goal average’, o segundo critério de desempate.

Daí até ao final, Portugal foi jogando com a paciência que faltava ao adversário para empurrar o jogo para o último terço do terreno, até fechar em ‘beleza’ com o toque de meta de Duarte Diniz (80), num movimento em que os romenos são reconhecidamente especialistas e que há dois anos era uma das maiores dificuldades desta equipa.

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