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Livro dos provérbios 27:11

– Antes de te conhecer vi muita maldade e hipocrisia, muita negatividade…

– As pessoas confiam no amor, à primeira. Depois não é como imaginaram e sofrem. Se sofrem, passam a não confiar, a desconfiar, e protegem-se. Protegem-se do amor, já imaginaste isto? Mas protegem-se tanto que se isolam. Ou então optam pelo oposto e fazem sofrer. Vítima nunca mais, e assim passam diretamente ao papel de carrasco. Nos dois casos acabam sozinhas. O único caminho é acreditar e voltar a acreditar.

– Há que lutar senão nada temos e nada vem.

– Sim, acreditar e lutar, porque não o fazer é renunciar. Renunciar não só ao amor mas renunciar à vida.

– Parece assim tão simples.

– Parece, mas não é! Porque é preciso acreditarmos em nós, acima de tudo. E desligar o concerto cacofónico do grande júri das nossas próprias vozes que bradam que não somos capazes.

– Como se desligam essas vozes?

– Ignoram-se. Faz-te de mouca e um dia essas vozes cansam-se, calam-se e passas a ouvir as outras – o teu verdadeiro Eu – que grita “És capaz de tudo! É só tentares!”

– Mas nem sempre se consegue…

– Mas mesmo que falhes, esse falhanço ensina-te a tentares melhor da próxima. E da próxima. E não penses que o velho adágio tem razão, “quem espera, sempre alcança”. Não! Errado! Quem espera, desespera, e fica no mesmo lugar. “Quem tenta, sempre alcança!”, assim é que deveria ser a máxima.

– Vais-te pôr a inventar provérbios agora?

– Já tentei coisas piores…

– LOL!

JLCBV 27112019

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