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Judite foi para a guerra sem seguro e sai da TVI

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A jornalista Judite Sousa cessou as funções na TVI/CNN Portugal. Numa publicação na conta pessoal no Instagram, referiu que foi sem seguro cobrir a guerra da Ucrânia e que excedeu “e muito as funções contratuais”.

No “post” deixou agradecimentos a Mário Ferreira, presidente do grupo Media Capital, e a Nuno Santos, diretor de informação da TVI. Esclareceu também que quis sair do espaço público quando terminou o contrato de trabalho por sua e “exclusiva iniciativa”.

Afirmou também que o pagamento a “recibos verdes” a que Judite Sousa se sujeitou havia sido assinado com a empresa “na primeira semana de maio”. Admitiu, no entanto, que “como as funções editoriais não eram assumidas perante o grupo de trabalho, entendeu que não assinaria o referido contrato de trabalho”, como explica pelo Instagram, não sendo remunerada.

Judite veio a público que tinha consciência de que não estava a ser paga. “Sabia que não tinha contrato de trabalho, mas não sabia que não tinha seguro de saúde”, assume, revelando que a empresa ainda elaborou um contrato de 30 dias, mas que “o erro já estava feito”.

“Eu estava ausente do país e esse documento nunca existiu à face da lei porque nunca foi assinado por mim”, admite a jornalista. Judite Sousa não se ficou pela crítica à ausência de seguro de saúde.

“Nunca vi uma moeda ou uma nota Ucraniana. Para beber uma água, tomar um café, almoçar, pedia ao jovem repórter de imagem que pagasse a minha despesa”, revela na sua conta pessoal. Judite Sousa passou alegadamente duas semanas sem receber dinheiro para utilizar enquanto estava na Ucrânia.

A jornalista admite ainda que excedeu as suas “funções contratuais”. Relembra o trabalho na noite eleitoral ou no jubileu de platina de Isabel II.

Veja aqui a publicação de Judite Sousa.

O diretor de informação da TVI e CNN Portugal conta outra história. Como conta o Expresso, Nuno Santos defende que “a Judite tem um contrato de prestação de serviços com a TVI e com a CNN Portugal”, e estaria “de baixa médica até ao dia 11 de agosto”.

Chega a negar a jornalista ao afirmar que “a Judite foi para Lviv, na Ucrânia, obviamente com um seguro”, desmentindo que “terá estado sem acesso a dinheiro, sem condições para trabalhar”.

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