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José Luís Carneiro: É necessário que haja uma participação muito forte

“É necessário que haja uma participação muito forte [nas eleições] para no futuro podermos discutir a necessidade de termos mais deputados pela emigração”. Quem o diz é o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, que em entrevista ao BOM DIA não deixou de reforçar o apelo ao voto.

Conjeturando um cenário para o futuro, ainda não estas eleições, o secretário de Estado estabeleceu um valor mínimo de 150 mil votantes como referência para ser possível debater na Assembleia da República a necessidade de mais deputados pelas comunidades. “Essa participação vai determinar muito da política nacional, quer na forma como os partidos políticos se organizam internamente, quer no modo como os portugueses determinam as escolhas políticas no nosso país”, explicou o socialista.

O apelo deixado foi que “é necessário que os emigrantes portugueses vão votar”. José Luís Carneiro relembrou que quem tiver dúvidas pode ver o vídeo explicativo. O secretário de Estado das Comunidades explicou ainda que é possível enviar o boletim de voto até 4 de outubro, e que os portugueses em mobilidade podem votar presencialmente nos dias 24, 25 e 26 de setembro.

Questionado acerca dos obstáculos que têm surgido ao voto dos portugueses no Reino Unido, José Luís Carneiro adiantou que “estão identificados problemas pontuais, quer na Europa quer fora, nomeadamente nos Estados Unidos e Brasil”. Na origem das dificuldades estará “a língua que está no postal, que é o francês”, ou noutros casos os correios não “reconhecem os portes pagos”. Fica, no entanto, a garantia de que “o Ministério da Administração Interna já falou com o setor internacional dos correios de Portugal, que estão em diálogo com os seus congéneres da União Postal Internacional para corrigir todas as falhas que estão a ser identificadas”.

Relativamente ao seu mandato no Governo socialista José Luís Carneiro voltou a vincar a importância da implementação do recenseamento automático, dizendo que “o que nós quisemos foi dar voz, dar poder, aos portugueses que se encontram no estrangeiro”. Destacou ainda o “salto qualitativo nos direitos cívicos e políticos dos portugueses no estrangeiro”, a “valorização do contributo da diáspora para o desenvolvimento da economia portuguesa”, a “valorização cultural dos portugueses”, bem como “o reforço dos meios humanos e a modernização nos serviços consulares”.

Confira a entrevista completa:

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