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Jornada Mundial da Juventude com “marca portuguesa”

A embaixadora do Panamá em Lisboa destacou as várias marcas portuguesas que vai ser possível encontrar no país da América Central durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se inicia na próxima terça-feira.

Ilka Varela de Barés disse à Agência ECCLESIA que os dois países têm “relações de amizade, de cooperação”, que se fortalecem “a cada dia que passa”.

Para a representante diplomática, a presença do presidente Marcelo Rebelo de Sousa na conclusão da JMJ 2019, viagem anunciada hoje, simboliza o trabalho que tem vindo a ser feito, nos últimos anos, na aproximação entre Portugal e o Panamá.

A Presidência da República informa que, a convite do seu homólogo panamiano, Juan Carlos Varela, Marcelo Rebelo de Sousa vai estar no Panamá de 25 a 27 deste mês.

Além da presença do chefe de Estado, a presença nacional vai ser visível nas obras de restauro que foram levadas a cabo na Catedral de Santa Maria la Antigua, futura basílica, por uma empresa portuguesa, especializada nestas intervenções.

“É uma grande honra para os portugueses saber que a nossa basílica, a nossa catedral basílica, foi restaurada pela Dalmática”, refere Ilka Varela de Barés.

O local de culto, património mundial, foi entregue em novembro de 2018 pelo Governo do Panamá à Igreja Católica, após dois anos de trabalhos de restauro.

Outro sinal da presença portuguesa será a passagem da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, de 21 a 29 de janeiro.

A embaixadora do Panamá em Portugal confessa-se “emocionada” com esta iniciativa, cujos preparativos tem acompanhado, falando num momento de “grande significado” para os católicos do país da América Central.

A responsável diz que o Panamá se sente “abençoado” por esta oportunidade de organizar a JMJ 2019, apesar de ser país pequeno, de 4,2 milhões de habitantes, projetando uma experiência positiva para os participantes.

“Todos vão sentir-se bem, está muito bem organizado”, adianta.

Ilka Varela de Barés destaca a “felicidade” dos portugueses com quem se encontrou, numa experiência “emotiva”, saudando o “esforço” de quem parte para o Panamá, apesar das dificuldades ligadas às datas do evento e aos custos da viagem.

A própria diplomata parte esta sexta-feira, esperando poder estar com a delegação portuguesa durante a JMJ 2019, um momento “muito importante” para o seu país.

“Não só na cidade, porque os peregrinos chegaram a todas as várias dioceses do Panamá, no interior, onde foram acolhidos pela população, nestes locais, em festa, com música, com uma receção, quando chegam os autocarros, de modo que é uma alegria muito grande”, precisa.

O único Papa a visitar o país da América Central, até hoje, foi São Paulo II, em março de 1983.

“O Panamá é um país muito hospitaleiro. Estamos a abrir o nosso coração para receber todos os peregrinos, espero que fiquem com a melhor impressão possível do meu país, porque isso é o que nós queremos”, sublinha a embaixadora em Lisboa.

A Missa de inauguração da JMJ 2019 está marcada para 22 de janeiro, um dia antes da chegada do Papa Francisco.

A comunidade portuguesa no Panamá tem crescido, recentemente, com a saída de emigrantes da Venezuela para este país.

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