Quem o diz é Pedro Rupio, eleito para o Conselho das Comunidades Portuguesas pela Bélgica, que divulgou esta quinta-feira na sua página Facebook, um gráfico onde é possível ver a evolução do investimento no ensino de português para filhos de emigrantes portugueses.

A publicação foi feita através das redes sociais e o gráfico, que pode ver abaixo, e refere-se ao período entre 1999 e 2016.

No documento, que segundo Pedro Rupio está visível no orçamento de Estado, é possível verificar-se uma acentuada quebra de investimento a partir de 2006, ano em que estavam alocados 41,1 milhões de euros para o ensino de português para os lusodescendentes.

Nos anos seguintes, o investimento decresceu gradualmente (38,1 milhões em 2007 e 37,7 em 2009). No entanto, a tendência manteve-se e os números baixaram para apenas 20 milhões de euros em 2016.

O caso está a suscitar inquietação e debate nas plataformas digitais.