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Imobiliário cresce em ano de pandemia

O desempenho do mercado imobiliário português não tem sido nada menos que surpreendente ao longo da última década. Com efeito, até ao período que antecedeu a pandemia, eram registados valores recorde em transações, colocando distritos como Lisboa, Faro, Porto ou a Região Autónoma da Madeira em níveis até então nunca vistos.

Chegados a 2020, os piores receios manifestaram-se através de vozes ligadas a inúmeros sectores e por bom motivo. Uma economia privada do fluxo turístico que alimentava as elevadas transações no sector imobiliário estava em suspenso. Além de tal facto, também um infindável número de segmentos se viu privado da criação de riqueza que, estruturalmente, suporta as demais.

Não será exagero insinuar que as perspetivas mais otimistas para o mercado imobiliário eram tudo menos positivas. No mínimo, era expetável que a criação de valor acumulado ao longo da última década entrasse em acentuado declínio.

O retrato da resiliência

Não ocorre melhor termo para definir o sector imobiliário ao longo do último ano. Não só inúmeros distritos seguem com desempenhos interessantes e largamente positivos, como é o caso de Beja ou Viseu, como aqueles largamente dependentes do turismo se mantêm praticamente inalterados.

Se a catástrofe estava ao virar da esquina, a economia parece ter aceite que o mercado imobiliário nacional tem ainda muito para dar com espaço sustentável para crescer e que, no panorama de investimentos efetuados a médio e longo prazo, uma pandemia será “apenas” um solavanco no trajeto. Como tal, mesmo em períodos de confinamento e no momento de edição deste artigo, a compra de casa em Portugal segue a níveis extremamente positivos.

Como tal, caso os mecanismos políticos e económicos se mantenham sustentáveis, sem crises macroeconómicas profundas à vista, é expetável que em 2022 tenhamos melhores notícias ainda em linhas como esta.

Mudança de paradigma

Apesar do bom desempenho, tal não é insinuar que o mercado não sofreu profundas alterações ao longo da pandemia. Desde logo, a procura aumentou consideravelmente em alguns distritos do interior, colocando assim pressão para o aumento do valor das propriedades ali disponíveis.

Movidos pela onda que resistia em ser implementada, muitos profissionais agora convertidos ao teletrabalho entenderam como ninguém que as vantagens do interior do país suplantam em muito o custo de vida dos grandes centros urbanos.

Com efeito, a procura por moradias, terrenos, quintas e herdades registou um aumento assinalável ao longo do ano de 2020 em comparação com o ano transato. A procura por moradias registou um crescimento de 24,2% e 21,5% por terrenos. Já o incrível registo de aumento de 34,8% no que se refere a quintas e herdades denota uma mudança profunda no paradigma da habitação que se avizinha.

O quer que os próximos anos tragam em termos de desafios para este segmento particular da economia, é expetável que a resposta seja nada menos que robusta, plena de capacidade de adaptação e resiliência.

Mesmo assumindo que o sector turístico demorará a retornar a níveis de 2019, o desempenho atual é desde já prova mais que suficiente que existe ainda espaço para crescimento. Idealmente, um que represente agora todo num novo mundo à medida que o êxodo urbano parece estar em curso.

 

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