Há tantas guerras tantas “gazas“ para externar suas emoções
Mas venho partilhar contigo só palavras enobrecidas
Tendo por único objectivo sensibilizar corações
Consolar outros para ajudar a cicatrizar suas feridas.
Em tempo de novas “gazas“ a poesia tem o poder de ensinar
Para que povos possam converter lanças em relhas de arado
Suplicando às nações para se amarem e para parar
Com as guerras. Pois o solo está duro e ensanguentado .
Os sentimentos dos povos estão empedernidos e feridos
E quantas mães criam os seus filhinhos por muitos anos
Para depois (in)voluntariamente serem como que oferecidos
Em “gazas“ no altar do “deus“ da guerra e dos enganos!
Onde seus lideres religiosos abençoam armas do preconceito
Gritando espumam: matem, matem, essa é a vontade de deus
Ele está conosco, nos abençoa. E venceremos de qualquer jeito
Então massas oscilantes lutam e matam até mesmo os seus.
Em qualquer guerra de que lado está Deus? Pois ele é justo
Deus é amor, não apoia a guerra, nem nenhuma das partes
Mas líderes incitam as massas e sempre e a qualquer custo
As convencem a lutar. Nada tem aprendido no decorrer da história!
Ódio gera ódio, no entanto o amor gera mais amor
Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe algo para comer
Não se vinguem meus amados dando lugar à dor
Faz o que é bom, perdoa, esforça-te nisso, e então irás ver!
José Valgode