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Guarda: horta comunitária é um sucesso

A horta comunitária que a Junta de Freguesia da Guarda iniciou em 2015, no centro na cidade, revelou-se um sucesso e continua “a despertar o interesse da população”, disse à agência Lusa o presidente da autarquia.

Segundo João Prata, a horta urbana, com um total de quatro parcelas, contempla a cedência gratuita de frações de terreno para cultivo às famílias da cidade interessadas no projeto.

No espaço da horta, a Junta de Freguesia da Guarda contabiliza atualmente “perto de 40 lotes” de terreno que estão distribuídos a igual número de agregados familiares.

“Temos os talhões completamente cheios. É um projeto que esta junta tem há vários anos e nós congratulamo-nos muito por ele se ter mantido e continuar a despertar o interesse da população”, referiu o presidente da Junta, João Prata.

O projeto agrícola é “transversal” a toda a população residente na cidade da Guarda, disse.

A horta é frequentada por pessoas que vivem na cidade e possuem “uma ascendência rural muito grande”, por pessoas “que não precisam nada da horta comunitária do ponto de vista da sua subsistência, porque têm outros recursos suficientes para isso, mas que gostam da atividade”, e por residentes que “querem e utilizam a horta comunitária como uma forma de retificarem e melhorarem a sua dispensa”, explicou o autarca à Lusa.

A horta urbana está instalada num terreno localizado no centro da cidade, junto do complexo do Teatro Municipal da Guarda, que foi cedido gratuitamente pelos proprietários à Junta de Freguesia para o efeito.

O projeto arrancou em 2015 com uma ação de formação na área agrícola realizada pela Junta de Freguesia da Guarda em articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Desde então que, ano após ano, num terreno que anteriormente estava ao abandono, crescem várias culturas agrícolas, como batatas, alhos, cebolas, couves, feijões, pimentos e tomates, entre outras.

O sucesso da iniciativa deve-se, na opinião de João Prata, ao facto de o terreno disponibilizado aos cidadãos se localizar no centro da cidade e possuir abundância de água para rega das culturas agrícolas.

O autarca reconhece que projetos desta natureza podem ter futuro, dado que atualmente se valorizam “muito os mercados curtos (a proximidade entre o produtor e o consumidor) e a mais-valia dos recursos endógenos”.

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