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Grupo de portugueses jiadistas de Londres começa a ser julgado

As escutas telefónicas da Polícia Judiciária, as informações classificadas provenientes das secretas de Londres e o depoimento de um jiadista finlandês que integrou a unidade de combatentes estrangeiros do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) revelam que os jiadistas portugueses estiveram envolvidos em raptos, torturas a minorias étnicas e execução de reféns, revela o jornal Expresso.

As alegadas atrocidades cometidas pela denominada célula de Leyton estarão certamente no centro do julgamento que arranca na próxima terça-feira de manhã, dia 8, no juízo central criminal do tribunal judicial de Lisboa, no Campus da Justiça.

Leyton é um bairro situado no leste de Londres, onde as autoridades acreditam que os portugueses Sadjo Ture e o irmão, Cassimo, os irmãos Rómulo, Celso e Edgar Rodrigues da Costa, Sandro Marques, Fábio Poças e Nero Saraiva foram radicalizados e recrutados para o extremismo islâmico.

(Imagem: Expresso)

E é um dos locais onde teve início uma grande investigação da unidade de contraterrorismo da Metropolitan Police, nos finais de 2012, denominada Architrave.

As autoridades tinham então fortes indícios de que Sadjo Ture e Celso Rodrigues da Costa tinham sido cúmplices no rapto de dois jornalistas, o inglês John Cantlie e o holandês Jeroen Oerlemans, na Síria. Sadjo chegou a ser detido, e depois libertado, em Londres. Celso refugiou-se em casa dos pais, em Massamá (Sintra), depois de ter passado pela capital britânica. Os dois portugueses só terão escapado das acusações de rapto porque as vítimas não fizeram o reconhecimento formal dos seus sequestradores.

Leia mais no Expresso.

 

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