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Futuro da Europa em debate na Figueira da Foz

A segunda edição da Academia Europa, a primeira na Figueira da Foz, quer discutir o futuro do projeto europeu mas também as alterações climáticas ou defesa europeia, entre outros temas, com 60 jovens universitários nacionais, foi anunciado.

O evento, que decorre de 25 a 27 na Casa do Paço, imóvel histórico localizado na zona ribeirinha daquela cidade do litoral do distrito de Coimbra, tem cariz nacional e reunirá 60 estudantes universitários de vários pontos do país.

“A maior parte dos participantes não é sequer da nossa região”, disse Jorge Brito, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM/RC), uma das entidades parceiras da iniciativa.

Jorge Brito lembrou que a CIM/RC possui um centro Europe Direct, que assume a organização da Academia Europa com o Núcleo Associativo para os Estudos Europeus em Coimbra (NAPEEC) e “é um posto avançado da Comissão Europeia” na comunidade intermunicipal que congrega 19 municípios e é a maior do país.

“É uma porta de entrada de todos os cidadãos para a Comissão Europeia”, acrescentou o responsável da CIM/RC, aludindo à informação disponibilizada naquele centro sobre vários temas europeus, incluindo situações práticas, como o acesso a serviços de saúde por parte de cidadãos nacionais quando em viagem.

Sobre a Academia Europa, Jorge Brito frisou que depois da primeira edição, que teve “uma avaliação bastante positiva de todos os participantes” e que foi realizada em 2018, no município da Lousã, há “uma elevada expectativa” sobre os trabalhos que decorrerão na Figueira da Foz, cujos pedidos de inscrição ultrapassaram a lotação máxima limitada a 60 estudantes, entre os 18 e os 30 anos.

Jorge Brito explicou que a organização optou por um modelo “mais intimista, replicado e encorajado pela Comissão Europeia” em iniciativas análogas.

Já Luís Marques, representante do NAPEEC, argumentou que os mais jovens “estão interessados e querem saber mais” sobre os temas europeus e que os participantes na primeira edição constituíram-se como “embaixadores” da Academia Europa, passando a palavra a outros estudantes.

O evento pretende também “mobilizar os atores locais”, que, junto com cerca de duas dezenas de figuras nacionais, entre governantes, deputados ou investigadores universitários, irão dinamizar as oito sessões previstas, adiantou.

Carlos Monteiro, presidente da autarquia da Figueira da Foz, também parceira do evento, afirmou que o projeto europeu “precisa destes jovens” e, lembrando algumas das metas da Comissão Europeia para os próximos anos – uma Europa mais inteligente, mais verde, com mais mobilidade, mais social e com mais desenvolvimento local – acrescentou. “E com mais gente”.

“E mais gente não se resolve com o aumento da taxa de natalidade, resolve-se acolhendo pessoas de outros continentes”, observou Carlos Monteiro.

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