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Fundação

Uma peça de lixo, este artigo que aqui partilho para contraditar.

Como li os três livros da Fundação recentemente, divertindo-me a tomar nota dos nomes de todos as personagens (mais de cem), e como não sou spoilerfóbica, fui ao youtube ver a explicação/condensação dos dois primeiros episódios.

Antes de mais a minha achega pessoal: na cena mais importante do enredo não se passa nada de visível porque a acção é ao nível psicológico, de controlo mental, entre duas facções. Aquilo transposto para filme seria pior que um Manuel de Oliveira, parado e com voz-off para explicar as nuances.

Não há nunca, jamais, em qualquer trecho dos três livros uma “preocupação ambiental”. O planeta onde as águas sobem não existe no livro, assim como não existe cerca de 85% do que vi no spoiler do youtube.

Basicamente pegaram no tecido da Fundação e fizeram um fato novo.

Ah! A fabulosa tecnologia/ energia que permite libertar povos de quebrar as costas na labuta e dobrar aos tiranos é nuclear. Asimov sabia do que falava.

Miucha Baldinho

(Todas as personagens de Fundação são homens, excepto a mulher que fará cair o Mula, a miúda que se transformará na historiadora / autora da Enciclopédia citada no início de cada capítulo e a cortesã imbecil que afinal o não era. Também isso foi alterado para cumprir o dictat dos tempos. Incomoda-me menos o original, é o que é, do que os dictats a mascoto)

 

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