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França encerra embaixada em Cartum

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A França fechou a sua embaixada em Cartum, que deixou de ser “um ponto de encontro” para as pessoas que desejam fugir dos combates na capital sudanesa, anunciou esta semana o seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“A Embaixada da França no Sudão está fechada até novo aviso. Já não é um ponto de encontro para as pessoas que desejam deixar Cartum”, disse a porta-voz do ministério em comunicado, acrescentando que a embaixada continuará as “suas atividades a partir de Paris, sob a responsabilidade do embaixador”.

A França, tal como outros países, montou uma operação de retirada de várias centenas de cidadãos franceses e de outras nacionalidades desde domingo, organizando várias viagens aéreas entre Cartum e o Djibuti.

Explosões e tiros continuaram a ecoar em Cartum e outras cidades, mas muitos países estrangeiros conseguiram negociar operações de retirada de pessoal diplomático e civis com os dois beligerantes: o exército do general Abdel Fattah al-Burhan, governante de facto do Sudão, e o seu antigo aliado que se tornou rival, o general Mohamed Hamdan Daglo, que comanda os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

Além da União Europeia (UE), que tem uma delegação em Cartum, sete países membros (França, Alemanha, Itália, Espanha, Países Baixos, Grécia e República Checa) estavam representados na capital.

Cerca de 1.500 cidadãos da UE viviam no país antes do início do conflito, de acordo com um funcionário da UE.

No fim de semana foram dezenas as operações levadas a cabo e hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, anunciou que mais de mil cidadãos da UE foram retirados do Sudão numa “operação complexa”.

Além da França, também Alemanha, Espanha e Itália retiraram centenas de cidadãos dos seus países e de outros, incluindo portugueses, e a Holanda e a Grécia contaram também com a ajuda de outros países europeus para retirarem civis do país em conflito.

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