Filme português consegue obter em Cannes distribuição mundial
O Festival de Cannes, foi o palco encontrado para fechar o acordo entre a Porter+Craig Film and Media Distribution e a Fado Filmes, para aquisição dos direitos mundiais de “Nunca Nada Aconteceu”, filme de Gonçalo Galvão Teles.
Produzido por Luís Galvão Teles, da Fado Filmes, tem no elenco Filipe Duarte, Ana Moreira, Rui Morrison, Bernardo Lobo Faria, Alba Baptista, Miguel Amorim. Estreou em Portugal em 2022, passando posteriormente nos países co-produtores.
Gonçalo Galvão Teles, “espera que com este acordo o filme possa “viajar” além-fronteiras e fazer parte da programação de salas de cinema, streaming e canais de televisão, um pouco por todo o mundo”. Luís Galvão Teles, refere ainda que “”A Fado Filmes tem criando pontes ao longo dos seus quase 30 anos de existência. Com a Europa, com a América Latina, com os Estados Unidos, onde estrearam os seus filmes Elas e Fados.
Com o acordo agora assinado em Cannes, “Nunca Nada Aconteceu” não só será exibido nos Estados Unidos como chegará aos demais territórios a partir de um distribuidor americano.”
Keith L. Craig, co-fundador da Porter+Craig Film and Media Distribution referiu à revista Variety que “Nunca Nada Aconteceu está perfeitamente alinhado com a nossa estratégia de distribuição de filmes que oferecem perspectivas únicas e grande profundidade emocional. Vemos Gonçalo Galvão Teles como um realizador fantástico que queremos mostrar a um público muito mais vasto. Esperamos que o filme não só tenha sucesso comercial, mas também que contribua significativamente para os diálogos culturais e sociais, reafirmando o nosso compromisso com um cinema impactante e diversificado.”
“Nunca Nada Aconteceu” conta a história de Pedro, Maria e Paulo, três jovens inseparáveis, que enfrentam os dramas e desilusões próprios da idade, em que os seus encontros são os únicos momentos de felicidade e liberdade, onde experimentam e arriscam o que ninguém pode saber. Em casa, Pedro encontra um pai desempregado e apático, uma mãe ausente e dissimulada. No dia em que o avô se muda para a casa da família em Lisboa vindo de uma aldeia isolada no Norte, o neto confronta-se com um dilema: dar uma oportunidade a quem o quer realmente conhecer ou manter o pacto de libertação que o une aos amigos. O caminho escolhido deixará a família num abismo de remorsos, que tornará impossível fingir que Nunca Nada Aconteceu.