Assinala-se a 15 de Novembro o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada.
Eu mesmo sou vítima da estrada e tenho na minha memória persistente uma familiar muito, muito querida que perdeu a vida rigorosamente na estrada, do modo mais bruto como é sempre a morte. Imediata, no caso.
Não dizendo muito mais, deixo infra as palavras de Daniel Serrão – um bom português, também ele vítima da estrada, sendo atropelado. Mas por via disso viria a resistir a dois ou três anos mais, até à sentença da maior fatalidade. – a morte. O princípio do fim.
A propósito do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, não dizendo muito mais, deixo infra as palavras do professor Daniel Serrão – um bom português.
Entretanto deixo a minha sensibilidade e solidariedade para quem é vítima da estrada, e a minha memória a quem tem como cemitério a estrada.
Vítimas da estrada não são apenas os que se materializaram no acto, mas também as famílias…
“Com a morte de cada homem termina um universo cultural específico, mais ou menos rico mas sempre original e irrepetível.
O que o homem deixa quando morre – os seus escritos, os objectos culturais que criou, a memória da sua palavra, dos seus gestos ou do seu sorriso naqueles que com ele viveram, os filhos que gerou – tudo exprime uma realidade que está para além do corpo físico, de um certo corpo físico que esse homem usou para viver o seu limitado tempo pessoal de ser homem.”
in “Viver, Envelhecer e Morrer com Dignidade” de Daniel Serrão.
O dia 15 de novembro é o Dia Mundial das Vítimas da Estrada. dedicado à memória das pessoas falecidas ou feridas em desastres de viação em todo o mundo.
Neste dia é, igualmente, prestada homenagem às equipas de emergência, aos bombeiros, à polícia e aos profissionais médicos que diariamente lidam com as consequências traumáticas da sinistralidade.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)