Este fim de semana houve dois lusodescendentes com a Supertaça na mão
O Futebol Clube do Porto venceu este fim de semana a Supertaça Candido de Oliveira ao Sporting, por 4-3, e para o desfecho do encontro muito contribuíram os dois “filhos da diáspora” do plantel azul e branco. São eles o luso-suíço Diogo Costa e o luso-canadiano Stephan Eustáquio.
Os leões entraram melhor na partida e inauguraram o marcador logo aos 6 minutos, por intermédio de Gonçalo Inácio. Três minutos depois, voltaram a balançar as redes de Diogo Costa, por “culpa” de Pedro Gonçalves. Já aos 24′, a história repetiu-se. O estreante Quenda fez um 3-0 que para muitos pareceu impossível de reverter.
Facto é que Galeno, aos 28′, aproveitou uma falha do recém-contratado central Zeno Debast para reduzir, fazendo com que os seus colegas voltassem a acreditar.
Já na segunda parte, Nico González fez o 3-2 e Galeno carimbou o 3-3, com dois golos de rajada entre os 64 e os 66 minutos.
Durante o tempo que restou para jogar, Sporting e Porto foram empurrando a decisão para o prolongamento, momento-chave para o conjunto do Norte do país e ao mesmo tempo para esquecer por parte do emblema lisboeta. Aos 101′, Nico González rematou, viu a bola desviar num adversário e acabou por fazer o golo da remontada com uma autêntica chapelada ao “gigante” Kovacevic (guardião de 1m92 de altura).
Terminada a contenda, foi tempo de festejar, e bem o fizeram os dois lusodescendentes.
Com a braçadeira de capitão, Diogo Costa foi o primeiro atleta a ter a distinta honra que erguer a Supertaça, a segunda da sua carreira (na foto que ilustra este artigo).
Em contraste, Stephen Eustáquio foi um dos últimos craques de azul e branco a “apoderar-se” do troféu, também o segundo no seu palmarés.