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Estamos perto de uma revolução informática?

A revolução quântica na informática é um avanço tecnológico que se especula irá no futuro marcar uma enorme mudança na sociedade em que vivemos. Um marco nesse caminho parece ter acontecido esta semana, embora em circunstâncias algo confusas. Segundo avança o Financial Times, o site da NASA publicou um estudo da Google na qual esta afirmava ter alcançado a supremacia quântica, no entanto a publicação terá sido rapidamente apagada.

Mas o que é ao certo a supremacia quântica? O termo foi cunhado pelo físico teórico John Preskill, em 2012. Designa o momento em que um computador quântico tenha conseguido resolver um problema que os melhores supercomputadores tradicionais não consigam.

Terá a Google alcançado este feito? No citado documento a empresa afirma que o seu computador quântico terá conseguido em três minutos e 20 segundos, um cálculo que o computador clássico mais avançado de hoje, conhecido como Summit, levaria aproximadamente 10 mil anos a fazer. No entanto, o sistema só pode realizar um cálculo único e altamente técnico, o que indica que o uso de máquinas quânticas para resolver problemas práticos ainda está a anos de distância.

A IBM uma das empresas que está na corrida da computação quântica desvalorizou o estudo da Google. Em declarações ao Financial Times Dario Gill, chefe de investigação da IBM, reiterou tratar-se de  “uma experiência de laboratório projetada para implementar essencialmente – e quase certamente exclusivamente – um procedimento de amostragem quântica muito específico, sem aplicações práticas”.

Qual a diferença entre um computador normal e um computador quântico? Os computadores digitais a que estamos habituados registam os bits num sistema binário de uns e zeros. Já os bits quânticos (qbits) podem ser ambos simultaneamente, para além de possuírem a capacidade de influenciar outros aos quais não estão ligados.

No fundo estamos a falar de computadores com uma arquitetura bastante diferente dos computadores clássicos, capazes de fazer cálculos muito mais rápidos, cuja a introdução no mercado promete revolucionar tanto o uso científico como o doméstico.

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