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Esperança média de vida na Europa cai mais do que cresce

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A esperança de vida à nascença em 2021 recuou em 14 dos Estados-membros da União Europeia (UE) e subiu em outros dez, incluindo Portugal, refletindo o impacto da covid-19, segundo dados preliminares divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o serviço estatístico da UE, os maiores recuos na esperança de vida à nascença – indicador que é afetado desde 2020 pela pandemia da covid-19, invertendo a tendência global de alta – foram registados na Eslováquia e Bulgária (-2,2 anos, face a 2020), seguindo-se a Letónia (-2,1 anos) e a Estónia (-2,0 anos).

No extremo oposto, a Bélgica foi o país da UE onde a esperança de vida à nascença mais subiu (1,1 anos), e Portugal e os Países Baixos registaram o menor crescimento face a 2020 (0,1 anos cada).

Os dados preliminares esta sexta-feira divulgados não incluem nem a Irlanda, nem o Reino Unido, nem a média da UE para 2021.

A pandemia da covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, provocou mais de 6,2 milhões de mortos e mais de 516 milhões de casos em todo o mundo, segundo os dados mais recentes da universidade Johns Hopkins, nos EUA.

Nos dados apresentados pelo Eurostat, dos grandes países com comunidades portuguesas, apenas a Alemanha apresenta um valor de -0,2 anos entre 2020 e 2021. França, Luxemburgo, Bélgica e Suíça apresentam melhores valores que Portugal.

França apresenta um crescimento de 0,2 anos face a 2020, e o Luxemburgo de 0,6. Já a Suíça mantém-se entre os países com maior esperança de anos de vida, registando um crescimento de 0,9 anos.

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