Eu não ando com muita vontade de escrever no Facebook. A culpa não é vossa, apenas sou eu que necessito de descansar um pouco desta rede social.
Por outro lado, ando entusiasmado a escrever um livro sobre liberdade, que apesar de ser um tema simples, às vezes é muito complicado de entender e explicar, tanto mais que nem todos temos a mesma mesma perspectiva da importância liberdade, que o digam as pessoas com síndrome de Estocolmo.
De qualquer forma gostaria de partilhar convosco uma história:
No Domingo passado, eu e a Ana levamos o puto Lima ao parque de Skate (aquele que fica debaixo da ponte) em Coimbra. Estávamos sentados num banco de cimento quando passam dois putos de bicicleta e um deles cai.
A queda foi pequena, mas de qualquer forma resolvi aproximar-me dele para assegurar que não precisaria de ajuda. Perguntei-lhe e o puto não respondeu, nem sequer olhou para mim.
A seguir chegam duas senhoras em bicicleta e uma delas seria a mãe. Disse-lhe que não se preocupasse, porque não era nada de especial e a senhora nem me respondeu nem sequer olhou para mim.
De maneira, que na minha condição de invisível e mudo, retirei-me da cena e sentei-me no banco. Pouco depois, a malta das bicicletas (duas senhoras e dois putos) seguiram caminho.
Para a próxima vez que vir um puto cair de bicicleta, chegarei junto dele e oferecerei ajuda, como costumo fazer quando as pessoas caem de bicicleta.