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Empresa de portugueses nos EUA atinge estatuto de “unicórnio”

Sete anos depois de ter sido fundada por Tiago Paiva e Cristina Fonseca, a Talkdesk está agora avaliada em cerca de 1250 milhões de dólares (1082 milhões de euros), o que a coloca no universo restrito das empresas “unicórnio” (startups com um valor superior a mil milhões de dólares).

Dedicada à prestação de serviços a contact centers através da cloud, a empresa, com sede em São Francisco, acabou recentemente uma nova ronda de financiamento de cem milhões de dólares, subscrito maioritariamente por uma empresa norte-americana, a Viking Global. Em troca, a empresa de investimentos (criada em 1999, gere perto de 26 mil milhões de dólares) ficou com uma posição próxima, mas inferior, a 10% — a Talkdesk não quis dar a informação exata, que deverá rondar os 8% — e um lugar na administração, explica o jornal Público.

A ronda englobou um outro investidor norte-americano, a DFJ, que já tinha entrado no capital da empresa quando esta foi buscar 21 milhões de dólares ao mercado na última ronda, em 2015.
De acordo com o director-geral da empresa para a Europa, Médio Oriente e África, Marco Costa, houve seis manifestações de interesse naquela que foi a segunda grande ronda de financiamento, tendo a Talkdesk optado por estas duas. No caso da Viking, principal protagonista, o gestor explicou que esta foi escolhida “pela avaliação, obviamente” – ao transformar-se em “unicórnio” a Talkdesk ganha uma nova projecção, que facilita a captação de trabalhadores, clientes e potenciais novos investidores -, por “permitir manter o controlo estratégico”, e pela “experiência” em conduzir empresas para o mercado de capitais, através de dispersão de ações em bolsa (IPO, na sigla em inglês).

“Se no futuro decidirmos que esse [o IPO] é o caminho, a Viking pode vir a acrescentar muito valor nessa área”, sublinhou o gestor de 41 anos, que está na Talkdesk desde o ano passado (antes passou pela Timwe e pela Critical Software, da qual chegou a ser CEO).

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