São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio.
Eugénio de Andrade
Preciso de formas (e fôrmas), texturas, relevos, aclives – blocos para dar forma às minhas palavras.
A minha ignorância (o meu provincianismo) é tamanha e tamanho que não encontro no Alfabeto – tão imenso, ele, que dá vidas às ideias de cada um, que forma e faz a nossa vida, constrói o mundo e vem ao longo dos séculos gizando, ditando, construir toda a vida, todo (um) mundo, uma ciência, uma floresta, uma cidade grande, uma colina, uma cordilheira de cordilheiras, vidas faunosas, – o mar, mais a Flora, a Maria – e tantas a terra tem -, a Edite, a Frederica – , dá forma a cada um de nós – em mim – em meu nome concentra todas as águas – salgadas ou doces: mar + rio.
Não me chegam, as palavra… Leu que não chegou / aram para escrever palavras; o singular nem o plural?
(Concentra todas as águas mil em Abril).
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)