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Descubra no teatro o mundo “lusoburguês”

“Há uma palavra: lusoburguês. Nos anos 60, o êxodo migratório português implantou no Luxemburgo um exclave nacional que representa hoje cerca de um sexto da população do Grão-Ducado”. Assim se descreve o projeto do encenador Pedro Martins Beja que vai estar nos palcos do Luxemburgo a partir da semana que vem.

O dramaturgo e encenador luso-descendente Pedro Martins Beja leva-nos de regresso a casa e ao passado, e fá-lo através de uma mixtape.

Nesta fita de memórias, Portugal não é tanto um lugar real, histórico, mas o país distante da infância, imaginado por palavras e sons. Um espectro sonoro da memória, feito de ecos de fado num rádio roufenho e de reclames televisivos, da festa da matança do porco e de histórias de lobisomens e bruxaria – o alinhamento incongruente de uma cassete partilhada por novos e velhos, pelos que foram e pelos que ficaram.

Em “O Começo Perdido: Mixtape #1“, ouvimos os sonhos cumpridos e as ilusões desfeitas de um país que vive fora. Nela, Pedro Martins Beja vai imergir não só nas suas velhas mixtapes, como também nas dos intérpretes de um elenco que combina atores portugueses e lusoburgueses. Depois da digressão de Castro ao Luxemburgo, em 2021, este espetáculo é mais um reflexo do programa de cooperação entre o Teatro Nacional São João e o Théâtre National du Luxembourg.

Texto e encenação: Pedro Martins Beja

Cenografia e figurines: Matthias Koch

Música e desenho de som: Markus Steinkellner

Desenho de luz: Daniel Sestak

Dramaturgia: Florian Hirsch

Assistência de encenação: Magaly Teixeira

Estagiário: Nuran Atis

Interpretação: Hana Sofia Lopes, Fábio Godinho, Jorge Mota e Markus Steinkellner

Coprodução: Théâtre National du Luxembourg, Teatro Nacional São João

#portugalpositivo

 

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