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Da guerra da Rússia

Se Portugal pagar menos mal aos seus trabalhadores faltaria tanta mão de obra?

Hoje, em declarações à RTP, o chefe da diplomacia português, Augusto Santos Silva, diz que “Portugal tem capacidade de absorção” quanto aos «refugiados» da Ucrânia que desejem vir para Portugal, “porque nos anos 90 a comunidade ucraniana foi de 80 mil indivíduos”.

Sustenta o Ministro dos Negócios Estrangeiros que “o mercado de trabalho agora tem problemas mas não é de oferta de emprego. É mesmo de trabalhadores”.

Ora as guerras prestam-se a inteligências e desinteligências. E é se calhar por isto que são guerras.

Não tenho nadinha contra a migração ucraniana, – nem devia ter necessidade de o sublinhar – como seja ela de que origem for. Sustentam-me esta realidade vários argumentos, que se sintetizam no enriquecimento geral, o cultural e outras experiências.

Mas… que diabo. Se se pagar mais justo aos trabalhadores portugueses, o que alicia ao trabalho e dinamiza a nossa própria economia, precisamos de tantos migrantes para preencher, como diz, a mão de obra portuguesa?

Preocupa-me é que estamos cá nós com imensas dificuldades, desde logo de habitação, saúde, e engrossar-se o caudal é o mais assertivo? E resolve-se-lhes o problema com um salários insuficientes?

Depois de o baptizado feito, não faltam padrinhos.

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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