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Costa: já não se consegue imaginar Portugal sem a Europa

O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu hoje a mobilização em torno da União Europeia (UE) e disse que para existirem territórios com menores assimetrias e sociedades mais coesas é fundamental que própria UE proteja Portugal.

“Nós temos mesmo que nos mobilizar para defender a União Europeia. Porque se nós queremos regular a tal globalização, se queremos criar universidades cada vez mais modernas, empresas cada vez mais competitivas, sociedades cada vez mais coesas, territórios cada vez com menores assimetrias, nós precisamos da UE. É esse apoio da União Europeia que nós precisamos”, afirmou.

O secretário-geral do PS falava em Castelo Branco, onde se deslocou para encerrar a convenção regional “Que Europa no futuro da tua região”.

António Costa sublinhou que, para que a UE proteja Portugal, o país tem que ajudar a proteger a UE e, para isso, considerou fundamental a mobilização em torno do voto a defender a UE.

“Nós estamos numa fase onde, felizmente, estamos todos conscientes de quais são os grandes desafios. Estamos também conscientes de que é possível vencer esses desafios desde que consigamos, com persistência, adotar as políticas certas para obter os resultados que são certos”, frisou.

Desta forma, acrescentou, é isso que tem de ser feito, porque, em relação às dificuldades, todos sabem que existem.

“Agora ou nós desistimos perante as dificuldades ou então temos, com humanidade, impor que as dificuldades desistam perante a nossa determinação. E é isso que nós temos que fazer, fazer com que as dificuldades desistam perante a nossa determinação”, sustentou.

O secretário-geral do PS deixou ainda alguns alertas e realçou a importância de Portugal integrar a União Europeia.

“Que ninguém acredite que era possível estarmos em melhores condições hoje ou em melhores condições amanhã se saíssemos da UE. Eu já nem vos peço, aos mais antigos, para se lembrarem o que era este país antes de entrar na UE. Aos mais jovens, nem peço para pensarem, porque nem sequer conseguem imaginar o que era” afirmou.

E, deu como exemplo a situação do Reino Unido: “Vejam bem se nós estivéssemos como está o Reino Unido, sem saber o que é que nos vai acontecer no dia 30 de março, se saíssemos da UE. Ora, esse é o risco que, em circunstância alguma, Portugal se pode colocar”.

Assim, defendeu, o que Portugal tem que fazer é prosseguir a “grande visão inspirada” que Mário Soares teve em 1976, quando percebeu que era entrando para a UE que o país conseguiria consolidar a democracia e encontrar uma linha de desenvolvimento e progresso.

“Foi essa linha que demos sempre continuidade em cada um dos governos do PS. É por isso que, hoje, nós continuamos a bater-nos pela Europa, não por uma Europa qualquer, mas por uma Europa que nos garanta a coesão, a solidariedade, os direitos humanos a competitividade, a paz. É essa Europa que nós queremos e pela qual temos que nos bater”, afirmou.

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