“Os serviços do Estado não páram. Estamos On”! Diz à beça o Estado atráves da Comunicação Social.
Ora temos que, pese eu não dever pessoalizar, tenho em mim todos os males do mundo.
Começou a contingência e depois o confinamento, recebi uma missiva a informar-me que uma consulta médica ficava suspensa mas sem data prevista ou imaginável.
No outro dia a coisa foi mais requintada, ou se calhar até requentada. Um telefonemazinho dando nota que outra consulta ficava suspensa sem data prevísivel.
Esta semana, com muita eficácia e pessoalização, um outro telefonemazinho a dar conta que uma outra consulta ficava pendente, mas que daí a dois dias a médica me ligava. E fê-lo. Mas é a mesma coisa?!
Não foi nem nunca é ou será. E até me furto a conjecturas sem espéculo porque ninguém precisa de ir a Coimbra para saber que não é. Ninguém, que até haverá sobretudo experenciado de igual modo.
De seguida, temos que… a suspender-se consulta sob consulta como se apanha o comboio? – não o comboio Intercidades, que já não tínhamos o regular, mas enfim… Nem sei como escrever.
E, temos ainda, que se poderia ter exactamente aproveitado recursos “vários” com consequências várias – devidamente convencionados – e arrepiar a caminho regularizando aquilo que é este Estado para, cada vez mais, pobres.
Convencionados, não necessáriamente com o significado que o termo tem nesta área.
Quando a informação deixar de incidir apenas e quase só no Covid 19, vamos ver a realidade não sem manipulação (…), ainda sob as palavaras sacramentais do insuspeito e venerável Salgueiro Maia: “diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, corporativos e o estado a que chegámos”.
Vamos continuar permanentemente ON? Não vamos agilizar procedimentos, obviamente também nos Serviços e Administração?
É que senão saimos dos pais e metemo-nos nas mães.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)